Ansiedade canina: veja os sintomas e como ajudar o seu pet
Ansiedade canina pode ser causada pela falta de atividades e provoca sintomas como compulsão alimentar e lambedura excessiva. Entenda!
atualizado
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O Brasil tem a terceira maior população de pets do mundo. Segundo o censo do Instituto Pet Brasil, de 2021, o país chegou a marca de 149 milhões de animais de estimação. Para muitas pessoas, os pets tornaram-se membros da família, mas esse vínculo mais próximo entre humanos e animais tem levado a uma “humanização” que pode afetar o comportamento do pet, gerando dependência excessiva dos tutores e afastando os animais de seus instintos naturais.
A ansiedade canina é um dos problemas relacionados a esse cenário. Ela pode ocorrer pela ansiedade de separação do responsável, mas também pela falta de interatividade, atividade e rotina. “Cães são animais que gostam de atenção e acumulam muita energia. Quando essas demandas não são atendidas, a ansiedade surge. Isso pode desencadear outras questões de saúde, como transtornos gastrointestinais ou alterações no sistema imunológico”, explica Marina Meireles, médica veterinária comportamentalista do Nouvet, centro veterinário hospitalar de São Paulo.
Além da dependência do tutor e da ociosidade, mudanças bruscas na rotina também afetam o animal e causam ansiedade canina. A chegada de um novo pet ou bebê, a mudança de casa, a perda de um parente importante, uma relação instável, ou seja, o tutor que alterna entre carinho e briga, são alguns dos outros fatores que deixam o cão com medo e podem despertar a ansiedade.
Diagnóstico e tratamento
Por vezes, os sinais de que o cão tem ou está desenvolvendo ansiedade podem ser sutis. Então, os tutores precisam redobrar a atenção para observar o seu comportamento. Entre os sintomas, estão: medo, falta de apetite ou compulsão alimentar, lambedura excessiva do corpo, hiperatividade ou apatia, latidos altos com mais frequência, salivação em excesso, necessidade de marcar território pela casa e destruição de objetos.
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