Alerta! Confira quais óleos essenciais são tóxicos para pets e por que
De acordo com o veterinário Edren Silva, a principal preocupação está na exposição prolongada dos pets aos óleos essenciais
atualizado
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Algumas pessoas costumam fazer uso de difusor de óleos essenciais para aromatizar a casa, proporcionando um ambiente mais agradável e relaxante. No entanto, quem é pai e mãe de pet precisa saber que existem algumas fragrâncias que prejudicam a saúde dos pets.
Um caso voltou a repercutir recentemente depois que a tutora Marianne Whyte usou as redes sociais para falar que seu cachorro foi “envenenado” devido à fumaça que saía de um difusor de óleos essenciais. Após levá-lo ao veterinário, ela descobriu que o óleo usado — tea tree oil ou óleo de melaleuca — é tóxico para cães.
De acordo com o veterinário Edren Silva, a principal preocupação com o uso de difusores está na exposição prolongada ou intensa aos óleos essenciais, o que pode resultar em problemas neurológicos e hepáticos.
“Os principais riscos envolvem intoxicação, aspiração, reações alérgicas e irritação das vias respiratórias. Por isso, recomendamos produtos específicos ou óleos seguros para cada animal de estimação. Algumas espécies são mais sensíveis que outras”, explica Edren ao Metrópoles.
O veterinário destaca que os sintomas de exposição prejudicial aos óleos essenciais variam entre os animais. Há, entretanto, alguns sinais mais comuns, como dificuldade respiratória, tosse, espirros e secreção nasal.
“Letargia, fraqueza, vômitos, diarreia, salivação excessiva, tremores e convulsões também podem indicar que o pet está em perigo”, acrescenta Edren, ressaltando a importância de monitorar os animais de estimação quando óleos essenciais estão presentes no ambiente.
Óleos essenciais que prejudicam os pets
Segundo o expert, existem alguns óleos essenciais que são mais tóxicos para os pets e devem ser evitados a todo custo por serem extremamente fortes. “As fragrâncias que mais causam acidentes em animais de companhia são melaleuca, alho, alecrim, tomilho e cítricos, como laranja”, elucida.
Se, mesmo assim, os tutores optarem por usar o difusor, é recomendável procurar um médico veterinário para garantir a seguridade do óleo essencial. Vale também evitar o uso contínuo ou em concentrações elevadas, além de manter o difusor fora do alcance dos animais para evitar ingestão acidental.
Outro ponto importante a ser considerado é assegurar uma boa ventilação para que o pet se afaste caso se sinta incomodado. “Sempre observe o animal para detectar sinais de desconforto ou irritação e use o difusor em ambientes nos quais o animal possa se retirar quando desejar”, destaca o veterinário Edren Silva.
Veja como ajudar um pet intoxicado
Em casos de exposição prejudicial, a primeira coisa que os tutores devem fazer é desligar o difusor, removendo o animal do ambiente.
“Em seguida, avalie o estado do animal e procure sinais de toxicidade, como dificuldade de respirar, letargia, vômitos e convulsões. Caso apresente, contate um serviço veterinário o mais rápido possível e informe ao veterinário qual óleo essencial o animal foi exposto”, orienta o profissional.
Edren ainda ressalta que, de maneira nenhuma, os tutores devem induzir o animal ao vômito ou dar qualquer substância oral sem instruções específicas de um veterinário.