10 curiosidades incríveis sobre os cães da raça lhasa apso
Considerado um amuleto da sorte e um animal sagrado para os tibetanos, o cãozinho conquistou também os brasileiros
atualizado
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De pequeno porte, pelagem longa e olhinhos irresistíveis, o cãozinho da raça lhasa apso é um dos mais queridos do país. Uma pesquisa realizada pela empresa Dog Hero, mostrou que a raça é a 5º mais popular do Brasil.
E a fama do cãozinho entre os brasileiros não é à toa, o animal tem uma personalidade forte, mas ao mesmo tempo é muito amável e companheiro, sendo uma excelente opção para as famílias. Por isso, o Metrópoles separou 10 curiosidades incríveis sobre a raça. Confira:
1 – Eles são tibetanos
A raça surgiu em uma das aldeias do Tibete em 800 a.C.. Por muitos anos esse cãozinho foi companheiro dos monges e budistas. Eles possuíam crenças sagradas sobre o animal, devido ao seu porte nobre e inteligência. Além disso, esses cães também protegiam os templos pela capacidade de identificarem quem era amigo ou inimigo.
2 – Amuleto da sorte
Antigamente os cães da raça lhasa apso eram considerados sinais de sorte, por isso eles eram dados de presente e nunca vendidos. Dalai-lama, um dos líderes espirituais do Tibete, tinha o costume de oferecer o cãozinho como presente. O líder deu exemplares para o imperador da China e também para outras importantes figuras chinesas.
3 – Shih tzu x Lhasa apso
O costume de oferecer os cãezinhos da raça lhasa apso aos chineses pode ter contribuído com a semelhança com os shih tzus, pois acredita-se que o lhasa apso deu origem a uma série de cães chineses. As duas raças chegaram a pertencer ao mesmo grupo em 1935 devido a grande semelhança. Entretanto, algumas diferenças na aparência e comportamento foram percebidas e as raças foram separadas.
4 – Cão sagrado
Além de ser considerado um amuleto da sorte, os tibetanos possuíam a crença de que o cãozinho era sagrado, pois para eles, o animal fazia parte do processo de reencarnação. Ou seja, quando o tutor morria, o espírito dele vivia no cachorro. Os monges tibetanos protegiam os lhasa apsos pois acreditavam que eles eram a reencarnação dos sacerdotes dos templos.
5 – Personagem da Turma da Mônica
De cor verde e uma aparência um pouco difícil de decifrar, o cãozinho do Cebolinha, da Turma da Mônica, é da raça Lhasa Apso. O próprio personagem revela a raça do “Floquinho” na revista em quadrinhos, no volume 107.
6 – Vida longa
Os cães da raça lhasa apso são bastante saudáveis e apresentam poucas complicações de saúde, mas o tutor deve estar atento aos olhos e a pelagem. Por ter uma boa saúde, sua expectativa de vida pode chegar aos 12 ou 14 anos, ou facilmente ultrapassar isso. Um dos cães da raça chegou aos 29 anos.
7 – Pelagem
O cachorrinho dessa raça é conhecido pela sua pelagem longa, brilhante e bastante sedosa. Apesar de apresentarem algumas variações de cor como areia, cinza escuro, mel e preto, a cor mais comum e branco com dourado. O tutor ainda deve estar ciente em aparar o pelo do animal, principalmente na região dos olhos.
8 – Cão lobo
Mesmo tendo um porte pequeno, algumas teorias apontam que o cãozinho da raça lhasa apso tem uma ligação distante com os lobos das montanhas do Tibete. Alguns pesquisadores chegaram a iniciar estudos com o DNA da raça para terem provas mais concretas, entretanto, ainda não conseguiram validar a teoria.
9 – Inteligência
O cãozinho da raça lhasa apso está na 68º posição no ranking de inteligência canina feita por Stanley Coren. O pequeno ocupa esse lugar pois ele tende a ser bastante teimoso e disperso. Entretanto, o cãozinho pode ser bastante inteligente e atender aos comando do tutor, desde que o adestramento seja feito desde cedo.
10 – Tamanho não é documento
Mesmo sendo pequeno e aparentar ser frágil, o cãozinho dessa raça adora brincar e tem muita energia. Além disso, ele é bastante desconfiado com estranhos e pode latir para algum desconhecido na tentativa de alertar o tutor.