Xô, calvície: médico Stanley Bittar revela tudo sobre implante capilar
De acordo com o médico, a calvície costuma ocorrer por questões genéticas, hormonais ou até por outras doenças
atualizado
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Ficar careca é um temor comum a muitos homens. A calvície pode surgir em diversas fases da vida. Em geral, a queda dos fios está associada a questões genéticas e hormonais, mas também pode ocorrer em função de alguma doença.
De todo modo, quando percebem que estão ficando calvos, muitos homens, por motivos estéticos, buscam fazer um implante capilar – procedimento também chamado de transplante capilar.
“Na prática, no procedimento, o especialista redistribui cabelos do próprio paciente para a parte superior da cabeça”, explica o cirurgião plástico Stanley Bittar. “Tem que ser feito dessa forma para que não haja rejeição aos fios”, complementa.
Segundo o especialista, o procedimento consiste na retirada de folículos capilares da região posterior ou lateral da cabeça. Em seguida, as raízes são transferidas para outras áreas, sobretudo a parte superior do crânio. “As raízes crescem de forma permanente no novo local, como se estivessem na área de origem”, diz o médico.
Bittar, também doutor em cirurgia plástica pela Cambridge International University e reconhecido como um dos maiores especialistas em terapias capilares do Brasil, salienta que há duas técnicas mais usadas na realização do implante capilar: a FUT (Follicular Unit Transplantation) e a FUE (Follicular Unit Extraction).
“Na primeira, retira-se uma faixa de pele do couro cabeludo e as raízes são separadas fio a fio, enquanto na segunda, as unidades foliculares são retiradas do couro cabeludo de forma individual”, diferencia o cirurgião.
“Em qualquer uma das técnicas, os folículos são inseridos da mesma forma, por meio de uma técnica minuciosa de restauração capilar. O objetivo é que os fios cresçam com um aspecto natural”, pontua Stanley.
Por fim, Bittar destaca que nem todos os homens com calvície devem passar por um implante. Em determinados casos, a queda é causada por uma doença que pode ser tratada com medicamento de uso oral ou tópico.
“A principal indicação é para homens com alopecia androgenética, isto é, quando os cabelos caem por questões genéticas. De todo modo, é fundamental consultar um especialista para descartar a influência de qualquer patologia”, sugere o médico.
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