Verão: descubra como escolher o protetor solar ideal na hora da compra
Dermatologista informa quais substâncias precisam ser evitadas e indica aplicativo que avalia os produtos de beleza
atualizado
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Com a conscientização crescente sobre o uso diário de protetor solar, a escolha da melhor opção também se tornou uma preocupação. Atualmente, existem filtros solares físicos, químicos, em bastão e até oral. Por conta disso, é necessário analisar com cuidado as opções, a fim de conseguir o ideal para a sua cútis.
Para auxiliar na decisão, a coluna Claudia Meireles procurou a dermatologista Denise Barcelos. Ela compartilha dicas que facilitam a análise e escolha na hora da compra.
Segundo Denise, a principal diferença entre os filtros solares é a absorção. “Os protetores solares podem ser físicos (minerais), que não são absorvidos pela pele; e químicos, que são absorvidos pela pele, entram na nossa corrente sanguínea e são levados para o organismo”, ressalta.
Substâncias para evitar no protetor solar
De acordo com ela, as substâncias que a pele absorve dos protetores químicos podem desencadear reações alérgicas, alterações hormonais (disruptores endócrinos) e, em grandes concentrações por uso prolongado, até câncer.
Entre as substâncias que devem ser evitadas, principalmente se forem muito concentradas, estão a oxibenzona (benzofenona), octisalate, octocryleno e homosalate. A médica ressalta que os filtros químicos que trazem menos riscos são os com avobenzona e Meroxyl SX.
Como são livres de tóxicos e não são absorvidos pela pele, Denise considera os protetores físicos mais indicados, principalmente para crianças e grávidas. “A escolha pelos filtros físicos seria mais segura e efetiva, por não penetrarem na pele, funcionando apenas como uma ‘barreira mecânica’”, reforça.
Nas embalagens, vem descrito se o filtro é físico ou químico, mas basta procurar os ativos óxido de zinco e dióxido de titânio na composição para identificar.
Como analisar os componentes pode ser uma tarefa chata e exaustiva, existem alternativas para facilitar a análise. Denise indica o uso de aplicativos que avaliam a composição dos cosméticos. “Nos Estados Unidos, a população é muito mais esclarecida e, lá, é muito comum uso de aplicativos para avaliar os produtos para saúde e classificá-los de acordo com esse risco”, relata.
Aplicativo que avalia produtos de beleza
O aplicativo que a médica costuma usar é o OnSkin, que encontra o produto por foto, código de barra ou nome e informa se é seguro, sinaliza os ingredientes que podem ser prejudiciais – principalmente os carcinógenos, alergênicos e desreguladores endócrinos – e também recomenda alternativas mais saudáveis.
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