Venenosos? 5 alimentos que gastroenterologista não recomenda o consumo
O gastroenterologista Gustavo Lima fez uma lista com cinco alimentos que não recomenda a ingestão por prejudicar a saúde
atualizado
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Refrigerante, margarina, salame e macarrão instantâneo são descritos constantemente por especialistas em saúde como prejudiciais ao bom funcionamento do organismo. Na visão do gastroenterologista Gustavo Lima, existem outros alimentos que também merecem esse rótulo negativo.
De acordo com o médico, salgadinhos do tipo Cheetos, balas Fini, linguiça, achocolatados ao estilo Toddynho e bebida alcoólica fazem mal à saúde e “não tem nenhum benefício à luz da ciência atual”. Em conversa com a Coluna Claudia Meireles, Gustavo explica sobre os malefícios de comer esses alimentos.
Quanto aos salgadinhos do tipo Cheetos, o gastroenterologista enfatiza que o alimento ultraprocessado é rico em sódio, gorduras e corantes, aditivos que afetam negativamente o intestino. Em seguida, o gastroenterologista cita as balas Fini. Ele fez estágio em doenças intestinais no King’s College Hospital, em Londres.
“São doces bastante calóricos, com corantes e emulsificantes, que já sabemos estar ligados ao surgimento de doenças inflamatórias intestinais”, esclarece.
O terceiro alimento da lista do médico é a linguiça. O especialista argumenta que o embutido está ligado ao maior risco de neoplasia colorretal e doenças inflamatórias intestinais. Na posição seguinte surge o achocolatado do tipo Toddynho. “Bebida popular bastante oferecida a crianças, mas também a adultos, contém alto teor calórico”, aponta.
Gustavo Lima sustenta que os achocolatados “não fazem bem para o intestino nem para a microbiota”. Ele encerra o rol com a bebida alcoólica. Na avaliação do gastroenterologista, “não existe quantidade segura de álcool”. Ele menciona a respeito do consumo ser um “grande fator de risco para problemas de saúde em geral”.
“Lembrando que caiu por terra a ideia que uma taça de vinho poderia reduzir o risco cardiovascular”, aponta o médico.
O gastroenterologista assegura sobre não existir um limite definido do que seria uma ingestão moderada: “O melhor seria não consumir mesmo”. Ele complementa: “Devemos saber que são alimentos ruins e, na maior parte do tempo, temos de estar evitando o consumo”.
“Porém, consumos reduzidos, como uma vez no mês, provavelmente levam a um risco baixo de complicações”, afirma.
Graduado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), o médico enfatiza que o consumo de alimentos ultraprocessados, embutidos e ricos em corantes artificiais aumenta o risco de doenças inflamatórias intestinais e neoplasia colorretal.
O especialista salienta que algumas pessoas com determinadas condições, a exemplo da doença do refluxo gastroesofágico, gastrite e síndrome do intestino irritável podem apresentar mais sintomas e menor qualidade de vida se mantiverem alimentos desse tipo na alimentação.
O médico pontua que esses cinco alimentos não impactam apenas no trato digestivo. “Também aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial sistêmica, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC)”, numera. Em relação ao consumo de bebidas alcoólicas, Gustavo expõe sobre a ingestão desencadear mais condições prejudiciais à saúde.
“No caso do álcool, pode gerar problemas neuropsiquiátricos como ansiedade, depressão, demência, dependência e hepáticos, podendo levar à cirrose”, afirma o gastroenterologista. Quem sofre com quadros digestivos, cardiovasculares, hepáticos ou neuropsiquiátricos, “é prudente que não faça consumo desses alimentos em nenhuma ocasião”, segundo Gustavo Lima.
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