A vitamina D é um hormônio crucial para o bom funcionamento do organismo. Ela auxilia na formação dos ossos e dos dentes, como também atua em diversas outras funções, a exemplo do metabolismo, da imunidade, da prevenção de doenças (como diabetes e obesidade) e do envelhecimento precoce e da saúde cardiovascular. Sua deficiência no corpo pode causar fraqueza e dor nos músculos.

Uma pesquisa de novembro de 2022 divulgada na Endocrine Society aponta que 15,3% da população brasileira têm deficiência de vitamina D, enquanto 50,9% apresenta insuficiência da substância no organismo.

Embora a produção desse hormônio esteja relacionada à exposição ao sol, fatores como genética, demografia e estilo de vida também influenciam nas concentrações da vitamina no corpo.

Para ativar a produção de vitamina D, é preciso ter disciplina. Recomenda-se tomar sol diariamente por 15 minutos, deixando os braços e as pernas sempre expostos e sem filtro solar.

Os cuidados valem, também, para a alimentação. Uma dieta rica em ingredientes fontes de vitamina D inclui peixes, como salmão, sardinha e atum; frutos do mar; óleo de fígado de bacalhau; carne de fígado; gema de ovo e leite e derivados.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), para adultos, doses de manutenção de vitamina D variam entre 400 e 2 mil UI por semana, a depender da exposição solar e da coloração da pele. Para idosos, as doses recomendadas variam de mil a 2 mil UI/dia ou 7 mil a 14 mil UI/semana.

Já indivíduos obesos, pessoas que têm má absorção ou estão em uso de anticonvulsivantes podem necessitar de doses duas a três vezes maiores.

Afinal, é melhor tomar vitamina D pela manhã ou pela noite?

Conforme o cardiologista David Davidson e a nutricionista Roxana Ehsani alegaram à publicação Eating Well, mais importante que saber o horário ideal para ingerir o suplemento é não esquecer de tomá-lo.

Obviamente, o corpo não vai conseguir colher todos os benefícios do hormônio se o indivíduo não consumi-lo rotineiramente.

Um truque para os “esquecidinhos de plantão” é combinar esse hábito a outras atividades comuns do dia a dia, logo após o café da manhã ou antes de malhar, por exemplo.

Para ambos os profissionais, não importa a hora do dia para se fazer o uso do suplemento. Por um lado, alguns indivíduos preferem já resolver a questão ainda pela manhã. Outros, por sua vez, optam pelo consumo depois do jantar.

O momento exato do dia não faz diferença substancial nas taxas de absorção. Mas uma dica é válida: é mais fácil escolher um horário específico e persistir nele.

“O momento de tomar o suplemento de vitamina D não deve importar, mas deve ser tomado com alimentos”, pontuou Davidson. “Por ser uma vitamina solúvel em gordura, os alimentos, especificamente as gorduras saudáveis, ajudam na absorção da vitamina D”, acrescentou.

“O ‘melhor’ momento é aquele que funciona melhor para você”, frisou Roxana à publicação.

Já em relação ao tipo de vitamina D, indica-se a D3, em vez da D2, para que o organismo possa usá-la com mais eficiência.

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