Veja quais alimentos comuns em supermercados causam câncer e diabetes
Alimentos ultraprocessados aumentam os riscos de síndrome metabólica, diabetes tipo 2 e até de alguns tipos de câncer
atualizado
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Comuns em supermercados e no dia a dia de muitas pessoas, salgadinhos, biscoitos e guloseimas podem parecer uma boa pedida para um lanchinho na correria do dia a dia. Porém, esses alimentos são verdadeiros inimigos da saúde e bem-estar.
Uma dieta rica em alimentos ultraprocessados tem sido associada a um risco aumentado de síndrome metabólica, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer.
Estudos provaram que o consumo desses itens aumenta os riscos de câncer colorretal, mama, próstata, pâncreas, leucemia linfocítica crônica e tumores do sistema nervoso central.
Por que esses alimentos são tão viciantes?
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) define ultraprocessados como a concepção de ingredientes baseada em uma série de técnicas e processos industriais, como refino, aquecimento e hidrogenação.
Os ultraprocessados são ricos, geralmente, em açúcar, sal, óleos, gorduras e outras substâncias do tipo. Essas composições são quase como uma “fórmula da felicidade”, porque acionam os receptores de recompensa do cérebro.
Com os receptores acionados, a sensação é de prazer e, por isso, os ultraprocessados são tão viciantes. O primeiro passo para identificá-los é conferindo e os ingredientes listados na tabela nutricional contém itens que não são normalmente usados na cozinha, como maltodextrina e adoçantes artificiais.
Quantidade recomendada
O ideal é que o consumo de alimentos ultraprocessados não seja frequente, mas, sim, eventual. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendado um limite de até 500g de embutidos semanais como presunto, peito de peru, linguiça, salsicha, bacon e outros.
Além disso, outros alimentos — na lista, entram macarrão instantâneo, salgadinhos, refrigerantes, congelados como lasanhas e pizzas — devem ser consumidos em quantidades controladas e o mínimo possível.
“Diversos desses alimentos já ultrapassam o limite de açúcar diário e também contam com alto teor de sódio e gordura, elevando o potencial do risco de doenças”, afirma a nutricionista e colunista do Metrópoles, Thaiz Brito.
Alimentos mais saudáveis
Para os fãs de uma alimentação regada de industrializados, o ideal é uma reeducação alimentar. “Condicionar o paladar aos alimentos in natura, como os minimamente processados, é a melhor opção”, sugere Thaiz.
A profissional recomenda focar em matérias-primas ricas em nutrientes, com o mínimo de aditivos químicos possíveis. Nesse rol, pão integral, arroz, feijão, cereais integrais (como aveia, chia e linhaça) são protagonistas.
“Iogurtes naturais e laticínios em geral, pipoca, vegetais em geral, frutas, alimentos fontes de proteína animal como frango, peixe, ovos e castanhas, devem estar em maior quantidade para uma vida mais saudável”, completa a nutricionista.
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