Veja o interior dos palácios e castelos majestosos da rainha Elizabeth
A majestade possui seis propriedades, espalhadas por lugares do Reino Unido. Uma das residências é a mais cara do mundo. Descubra detalhes
atualizado
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Quem está por dentro das peripécias, escândalos e burburinhos relacionados à vida da rainha Elizabeth pôde ter ficado “zonzo” alguma vez. O motivo da desorientação ao ler notícias sobre a monarca? Não conseguir acompanhar o vai e vem dela pelas propriedades milenares, como o Castelo de Balmoral, Palácio de Buckingham ou Sandringham House. Aos 96 anos, a majestade não para quieta em um único cantinho.
Durante as férias de verão, a rainha gosta de receber os familiares no Castelo de Balmoral, na Escócia. Já nas festividades de fim de ano — por exemplo, no Natal —, ela abre as portas da Sandringham House, fixada no condado britânico de Norfolk. Quando a toda poderosa quer fugir do radar da mídia e dos súditos, busca aconchego no Castelo de Windsor.
A Coluna Claudia Meireles gostaria de fazer um tour presencial pelas “humildes residências” da rainha, mas como não é possível, vale conhecer as propriedades e adentrar em algumas — pela porta da frente — por meio de fotos. Ao todo, Elizabeth possui seis propriedades, espalhadas por lugares do Reino Unido. Em 2015, ela comprou um apartamento em Nova York.
Castelo de Balmoral
Considerado um dos redutos favoritos da rainha, o Castelo de Balmoral detém o título de principal residência escocesa da realeza, conforme explicou a Hello! Magazine. Elizabeth costuma ficar na propriedade ao longo das férias de verão na Europa, de meados de julho até o início de outubro. Inclusive, ela desfruta do local neste momento. A propriedade foi adquirida pelo príncipe Albert, em 1852, como um presente para a rainha Victoria.
De acordo com historiadores, Balmoral já tinha um castelo, entretanto, Albert não o achou suficiente e digno dos padrões da realeza. Ele decidiu construir outro a partir de 1856. Situado entre lagos e vales deslumbrantes, a residência soma mais de 20 mil hectares, tendo 150 edificações diferentes, como chalés. Entre os meses de abril e julho, o refúgio fica aberto para visitação de turistas.
Caso Betinha esteja nas dependências, ela se muda para uma casa de pedra de sete quartos, batizada de Craigowan Lodge. O Castelo de Balmoral conquistou um espaço no coração da soberana. Ela e o falecido marido, o príncipe Philip, passaram uma parte da lua de mel na propriedade, em 1947. “É o lugar mais bonito do mundo. Acho que a vovó é a mais feliz lá”, destacou a princesa Eugenie, neta da rainha.
Sandringham House
Se Balmoral é o protagonista das férias de verão da família real, Sandringham House se tornou o reduto da dinastia Windsor durante o fim do ano. A rainha Elizabeth e parentes comemoram a ceia natalina no palácio, instalado em Norfolk. Após as festividades, filhos, netos e bisnetos da monarca deixam o lugar, enquanto ela continua até fevereiro, mês em que celebra aniversário de ascensão ao trono britânico e morte do pai, o rei George VI.
Sandringham se transformou em uma importante residência real a partir do século XIX. A Coroa britânica comprou a propriedade em 1862 para oferecer ao príncipe Edward VII e à futura esposa, Alexandra da Dinamarca. O cantinho engloba uma variedade de quartos opulentos com obras de arte e móveis exclusivos, sem contar a fábrica de prensagem de suco de maçã.
Castelo de Windsor
Desde que o príncipe Philip faleceu, em abril de 2021, a rainha Elizabeth escolheu passar grande parte do tempo no Castelo de Windsor, localizado no condado britânico de Berkshire. O casal fez o distanciamento social da pandemia no palácio de 900 anos. Ao contrário de Balmoral e Sandringham, a propriedade integra o Crown Estate, ou seja, não pertence pessoalmente à Betinha, mas sim ao monarca reinante.
Windsor é mais um castelo queridinho da rainha. No reduto, ela vivenciou grandes momentos da infância. Aos 13 anos, Elizabeth e a irmã, a falecida princesa Margaret, ficaram “escondidas” na propriedade por motivo de segurança. Foi a forma encontrada pelo pai, o rei George VI, de proteger as filhas da Segunda Guerra Mundial. “A dupla passou seus anos cruciais no palácio, crescendo de adolescentes a mulheres jovens”, escreveu a Hello! Magazine.
Casamentos, batizados e festas de aniversários tendem a movimentar o Castelo de Windsor. É o caso do enlace do príncipe Harry e Meghan Markle, em 2018. O casal selou a união na Capela de São Jorge, fixada dentro do palácio. Como manda a tradição, a rainha convoca os familiares para irem à propriedade no domingo de Páscoa. Juntos, eles comemoram a data. A majestade frequenta o serviço religioso da Quinta-feira Santa.
Palácio de Buckingham
Considerado a residência oficial da rainha Elizabeth em Londres, o Palácio de Buckingham raramente conta com a presença da anfitriã. A propriedade real é a sede da monarquia desde 1837. O castelo engloba 775 cômodos, não à toa ocupa a primeira posição do ranking das casas mais caras do mundo. O local está avaliado em US$ 6,7 bilhões, o equivalente a R$ 34 bilhões em cotação atual.
Do total de cômodos, o palácio integra 52 quartos exclusivos para os membros da realeza e ilustres visitantes, 188 quartos de funcionários, 78 banheiros e 92 escritórios. Há no “complexo”, uma capela, um cinema e o maior jardim privado de Londres. Vale lembrar que o rei George III adquiriu a propriedade para a esposa, a rainha Charlotte, em 1761. A residência passou por uma repaginada no reinado de George IV, na década de 1820. A aparência do local é a mesma desde 1914.
Conforme revelou a biógrafa real Penny Junor no livro A Firma, a rainha não queria se mudar para o Palácio de Buckingham quando o pai, o rei George VI, morreu em 1952. Ela queria continuar residindo na Clarence House, entretanto, o então primeiro-ministro Winston Churchill a estimulou a trocar de lar. Coube à soberana ouvir o pedido. Assistente pessoal da majestade, Angela Kelly confidenciou quantos quartos a soberana ocupa no castelo.
“É uma senhora muito modesta e ocupa apenas alguns cômodos, como seu quarto, a sala de estar privada, o camarim e banheiro, a sala de audiência e a sala do Império”, afirmou Kelly em uma entrevista segundo a Hello! Magazine.
Palácio de Holyroodhouse
A Escócia dispõe de mais um castelo da toda-poderosa. Além de Balmoral, ela tem uma segunda residência no país, o gótico Palácio de Holyroodhouse. Anualmente, a monarca vai à propriedade, onde fica por uma semana. Durante o período, Elizabeth participa da Semana Real. O lugar testemunhou eventos grandiosos, como o casório de conto de fadas da primeira neta da rainha, Zara Tindall, com Mike Tindall, em 2011.
Castelo de Hillsborough
Instalado na Irlanda do Norte, o Castelo de Hillsborough não vê a “dona e proprietária” há mais de seis anos. Elizabeth deixou de pisar na propriedade devido aos problemas de mobilidade enfrentados. Ela está com 96 anos. O palácio se encontra na cidade de Lisburn. Antes da pandemia oficial da realeza no país europeu, a residência costumava recepcionar a monarca e integrantes da dinastia Windsor duas ou três vezes por ano.
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