Veja dieta benéfica para o combate a doenças e para o emagrecimento
Nutricionista indica dieta rica em antioxidantes e que previne contra doenças para aqueles que também buscam o emagrecimento; confira
atualizado
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A inflamação crônica está associada a diversas doenças perigosas, como câncer, doenças cardíacas, diabetes, artrite, depressão e Alzheimer. Para se livrar das crises intermináveis de inflamação do corpo, uma das formas mais indicadas é a mudança da alimentação. Além da dieta anti-inflamatória contribuir para a saúde, ela também se tornou uma das queridinhas para o emagrecimento.
Um dos princípios para criar uma dieta anti-inflamatória é entender o que causa essa reação do organismo. Entre os motivos mais comuns para a inflamação crônica estão hábitos alimentares ruins a longo prazo e estresse recorrente, principalmente por conta do cortisol.
Dessa forma, a mudança na rotina alimentar consiste em evitar alimentos que aceleram o processo inflamatório e em consumir mais alimentos que ajudam a diminuir a condição. Por conta disso, a nutricionista Maria Rita de Souza indica fazer trocas estratégicas na dieta.
Alimentos para evitar
De acordo com Maria Rita, os açúcares são “terríveis” para inflamação e para o ganho de peso, então a melhor solução seria nunca consumir o alimento. Como algumas pessoas não conseguem se livrar totalmente de um docinho, ela recomenda substituir o composto por mascavo ou o melado de rapadura, mas em pequenas quantidades.
Maria Rita também indica evitar bolos, biscoitos e doces, que são opções que impulsionam o aumento de peso, o risco de diabetes e, consequentemente, a obesidade. “É melhor substituir por frutas, mas não pode exagerar também”, diz a especialista.
A nutricionista também categorizou a farinha branca como muito prejudicial, mesmo as versões integrais. Segundo ela, os pacientes celíacos, que não consomem nada de glúten, comprovam a enorme melhora ao abandonar o ingrediente de bolos e pães.
Os condimentos industrializados, como shoyo, molho inglês e temperos prontos, também são “tremendamente” inflamatórios, diz Maria Rita. “Ketchup, maionese e mostarda também. A mostarda pode um pouquinho só com mel para temperar alguma coisa, mas ela é inflamatória”, ressalta.
As frituras e gorduras também fazem mal para o corpo, principalmente a hidrogenada. Para substituir, Maria Rita de Souza indica o óleo de linhaça, em primeiro lugar, a banha de porco caseira e também azeites, mas os que aguentam ponto de fumaça acima de 200 graus.
“Pode até usar o extra virgem, mas jamais fazer fritura com ele. A gente usa cru, mas não pode ser aquecido, porque vira margarina. Tem que memorizar que tem que ler o rótulo para saber se aguenta um ponto de fumaça até 200 graus, se aguentar, pode usar”, explica.
Os alimentos com lactose e caseína, como leites e queijos, também devem ser evitados. “O único alimento que eu deixaria e sempre deixo com meus pacientes, que inflama um pouco, é o queijo minas branco”, revela.
Alimentos para incluir na dieta anti-inflamatória
Entre os alimentos que ganham destaque nas dietas anti-inflamatórias estão os vegetais de folhas verdes, tomates, nozes, peixes e frutas. Por conta disso, a dieta mediterrânea é a mais recomentada para aqueles que querem um plano alimentar menos prejudicial.
De acordo com Maria Rita, priorizar a alimentação saudável promove diversos benefícios. “Os efeitos de uma dieta rica em antioxidantes incluem a diminuição do peso, da pressão arterial, da obesidade, da diabetes e a desinflamação das artérias”, afirma.
Uma receita que muita gente não gosta, mas que Maria Rita acredita que traz benefícios para saúde é o suco verde, inclusive ela faz uso. “Os verdes são ricos em antioxidantes, mas nunca pode misturar dois. Se for couve, apenas ela. Se for ora-pro-nóbis, só ele”, alerta.
Além da alimentação, a especialista reforça que também é importante praticar atividade física e beber água, porque as coisas “andam juntas”.
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