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Veja como foi a abertura da exposição Basquiat no CCBB

Coquetel, no Centro Cultural do Banco do Brasil, contou com a presença do curador da retrospectiva itinerante, Pieter Tjabbes

atualizado

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Brasília (DF), 21/04/2018  – Evento:  Abertura da exposição do Jean-Micheal Basquiat –  Local CCBB  Foto: JP Rodrigues/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 21/04/2018 – Evento: Abertura da exposição do Jean-Micheal Basquiat – Local CCBB Foto: JP Rodrigues/Metrópoles - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

A exposição Jean-Michael Basquiat – Obras da coleção Mugrabi teve sua abertura na sexta-feira (20/4). A retrospectiva já passou por São Paulo e, depois da permanência em Brasília, irá para Belo Horizonte e, em seguida, Rio de Janeiro. É a primeira vez que esse importante artista tem uma grande mostra individual no Brasil: são quase 100 obras.

 

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O coquetel de abertura foi um sucesso. Mais de 500 pessoas do mundo das artes compareceram  para conferir, em primeira mão, uma das mais importantes exposições já abertas na capital. O próprio curador da mostra, o holandês radicado no Brasil Pieter Tjabbes, fez a visita guiada, explicando com detalhes as obras. O evento contou com a ilustre presença do embaixador dos Estados Unidos, P. Michael McKinley.

“Basquiat parece mais atual hoje do que 30 anos atrás. Ele estava à frente de seu tempo e, nesse sentido, suas obras não dataram. Seu sucesso comercial é um pouco estranho. No ano passado, uma de suas obras foi vendida por R$ 372 milhões, mas não vale essa quantia”, conta Tjabbes.

É curioso pensar por que, de dois anos para cá, têm sido abertas exposições individuais do artista em importante museus. Muitos falam que a obra de Basquiat, um artista negro que brilhou na Nova York dos anos 1980, questiona temas importantes para o mundo de hoje.

O artista estava ciente de sua situação excepcional. Ele falava que queria fazer de sua obra uma homenagem aos negros e, em muitas entrevistas, tocou nesse assunto.

A combinação de uma energia incomum e sua raiva interior o fez produzir 1,5 mil obras em oito anos. Um número absurdo para alguém tão novo, comparável a Picasso, que viveu muito mais, pois Basquiat morreu aos 27, de uma overdose, enquanto o pintor espanhol viveu até os 91 anos.

Ao contrário do que se pensa, Basquiat não era pobre. Sua família era de classe média e ele estudou em uma escola privada, a City as School. As aulas eram nas ruas de Nova York, e o artista aprendeu a pensar fora do ordinário.

Ele fugiu de casa aos 15 anos e ficou sem dinheiro. Pintava onde conseguia, mas rapidamente seu charme e talento conquistaram pessoas importantes, como Andy Warhol.

The Estate of Jean-Michel Basquiat
Basquiat gostava de pintar personagens de desenhos que habitaram sua infância

 

A Nova York nos anos 1980 proporcionava grande liberdade aos jovens artistas. Todos queriam viver no sul de Manhattan, onde vários deles ocupavam prédios vazios e pintavam nas ruas. Foi uma geração potente, e Basquiat é considerado a grande revelação de sua época.

O curador da mostra, Pieter Tjabbes, da produtora Art Unlimited com parceira do CCBB, negociou, durante dois anos, a vinda da exposição, que custou para os patrocinadores cerca de R$ 15 milhões.

Confira quem participou da abertura:

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Os realizadores da exposição: Marcio Lobão, Augusto Kurovski, Pieter Tjabbes, Michael McKinley, Tania Mills, Gustavo do Vale, Cloves Nogueira e Fernando Barbosa

 

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O embaixador dos Estados Unidos, P. Michael McKinley, e o cudador da exposição, Pieter Tjabbes

 

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Augusto Kurovski e Cloves Nogueira

 

Ana Waugh e Lucia Santos

 

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Marcio Lobão e Claudia Meireles

 

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Nilza Barbosa, Fernando Barbosa, Paulo Bouças e Claudio Mattos

 

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Marcia Mizuno e Karla Carneiro

 

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Os organizadores do evento: Claudio Mattos , Michele Lira e Mariana Cerqueira

 

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Marcia Guimarães e Anna Paula Fonseca

 

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Tereza Mury, Claudia Meireles e Auristela Constantino

 

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Eduardo Gontijo e Tatiana Vartuli

 

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Gabriella Mazza e Mónica Freitas

 

 

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Sergio Bonicios e Vicente Paulo

 

Jean-Michel Basquiat – Obras da Coleção Mugrabi
De 21 de abril a 1º de julho, no Centro Cultural Banco do Brasil (SCES, Trecho 2, Lote 22). Visitas de terça a domingo, das 9h às 21h. Ingressos gratuitos devem ser resgatados na bilheteria ou no aplicativo do CCBB. Entrada franca. Classificação indicativa livre

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