Veja 7 bombas que o príncipe Harry pode revelar em livro de memórias
Fontes ligadas ao palácio afirmam que a família real está em pânico com o anúncio de que Harry lançará uma autobiografia “honesta”
atualizado
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O primeiro livro autobiográfico do príncipe Harry só deve ser lançado em 2022, mas, desde que foi anunciado na segunda-feira (19/7), muito já foi especulado sobre o conteúdo da publicação.
Especialistas na família real britânica acreditam que o duque de Sussex pode esclarecer dúvidas sobre os principais episódios de sua vida e revelar detalhes de conversas com membros da realeza, após a entrada da atriz Meghan Markle em sua vida.
Uma fonte do jornal britânico Mirror disse que a ideia do livro gerou um “tsunami de medo” nos integrantes da realeza depois que a sinopse foi publicada. Em determinado trecho, consta que a obra consiste em “um livro de memórias íntimo e sincero” e que “o príncipe Harry compartilhará, pela primeira vez, o relato definitivo das experiências, aventuras, perdas e lições de vida que ajudaram a moldá-lo”.
Veja oito pontos que, segundo o jornal Mirror, podem ser expostos na autobiografia do príncipe:
Racismo na família real
Um dos assuntos que ganhou mais repercussão após a entrevista à Oprah Winfrey, em março deste ano, foi que um membro da família real teria questionado quão escuro seria o tom de pele de Archie, primogênito de Harry e Meghan, antes de o bebê nascer.
O casal se recusou a dar o nome de quem fez os comentários, alegando que seria “muito prejudicial para eles”, mas fez questão de afirmar que as falas não teriam partido da rainha Elizabeth II ou do falecido duque de Edimburgo, o príncipe Philip.
Mais tarde, a monarca emitiu um comunicado no qual enfatizou que “as questões levantadas, especialmente a de raça, são preocupantes. Embora algumas lembranças possam variar, são levadas muito a sério e serão tratadas pela família em particular”. Resta saber se Harry vai quebrar o silêncio e revelar os detalhes dessa conversa no livro.
Reação da realeza à entrevista de Oprah
Após a entrevista dos duques de Sussex, foi divulgada uma declaração oficial da rainha, na qual ficou evidente sua preocupação com as declarações do neto. No entanto, não há informações oficiais sobre como a monarca abordou o assunto com Harry e outros membros da família, ou o que eles acharam sobre a entrevista.
Conversa com a família após anúncio de afastamento
Logo após Harry e Meghan anunciarem, em janeiro de 2020, que se tornariam financeiramente independentes e deixariam seus cargos de membros seniores da realeza, a rainha Elizabeth convocou uma reunião de crise com o neto e os príncipes Charles e William, em Sandringham, no Reino Unido.
O encontro de duas horas foi apelidado de Sandringham Summit (cúpula de Sandringham, em inglês). Em seguida, a monarca divulgou raro comunicado. Nele, afirmou que teve discussões construtivas sobre o futuro do neto e de sua família. “Minha família e eu apoiamos inteiramente o desejo deles de criar uma nova vida”, acrescentou.
No livro Battle of the Brothers, Robert Lacey defendeu que o príncipe William se sentiu traído e se recusou a almoçar com o irmão após a conversa. A expectativa é que Harry conte detalhes substanciais sobre esse dia.
Rixa com William
Na entrevista feita nos Estados Unidos, Harry afirmou que o irmão, príncipe William, estaria preso dentro do sistema real, e que os dois escolheram seguir caminhos diferentes. Desde então, os filhos do príncipe Charles se encontraram apenas duas vezes este ano: no funeral do príncipe Philip, em abril, e na inauguração de uma estátua em homenagem à princesa Diana, este mês.
Especula-se que o estremecimento da relação deles se deu anos antes, provocado pela preocupação de William sobre o rápido relacionamento de Harry com Meghan.
A rainha foi comunicada sobre o nome da filha do casal?
Harry e Meghan escolheram homenagear a rainha Elizabeth e a princesa Diana, ao dar à segunda filha o nome Lilibet Diana Mountbatten Windsor. O primeiro nome é uma referência ao apelido de infância da monarca.
“Lili leva o nome de sua bisavó, Sua Majestade, a rainha, cujo apelido da família é Lilibet. Seu nome do meio, Diana, foi escolhido para homenagear sua querida avó, a princesa de Gales”, informou o casal após o nascimento da herdeira.
Um porta-voz do casal disse ao New York Post que Harry conversou com a avó antes do anúncio do nome da filha, e expressou a vontade de homenageá-la. Eles teriam dito que não usariam o nome se a rainha não aprovasse a escolha. No entanto, uma fonte sênior de Buckingham disse à BBC que a conversa entre Harry e a rainha foi, na verdade, “uma revelação, não uma pergunta”.
A afirmação fez com que os advogados dos duques de Sussex publicassem uma carta legal. No documento, classificaram a história como “difamatória”.
O que fez Kate e Meghan chorarem antes do casamento?
Antes dos duques de Sussex se mudarem para os EUA, alguns boatos diziam que Meghan teria feito Kate Middleton chorar durante uma prova de vestido de dama de honra antes do casamento com Harry.
Em entrevista à Oprah Winfrey, Meghan esclareceu que, na verdade, foi a duquesa de Cambridge que a fez chorar, e que o episódio foi um “ponto de virada” na relação com a família. A atriz também disse que perdoou Kate e que ela é uma boa pessoa.
Quem negou ajuda à Meghan?
Outro assunto que chocou os fãs da família real durante a entrevista à Oprah foi o que Meghan admitiu que teve pensamentos suicidas durante o tempo em que morou na Inglaterra.
A mãe de Archie e Lilibet contou que Harry a consolou quando soube o que a esposa estava enfrentando, e pediu que o palácio procurasse ajuda profissional. No entanto, o príncipe foi informado que não seria possível. Até então, não se sabe quem, particularmente, negou ajuda à duquesa.
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