Veja 5 alimentos que devem ser evitados por quem tem pedra na vesícula
A médica Luísa Botelho e a nutricionista Andrezza Botelho listaram alimentos que os pacientes com pedra na vesícula precisam evitar
atualizado
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De acordo com o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD), o cálculo biliar — popularmente conhecido como pedra na vesícula — é uma doença que afeta em torno de 10 milhões de brasileiros. Entre os maiores sintomas, estão dor forte no abdômen do lado direito, enjoo, vômito, icterícia e infecção no órgão.
Caso sofra com a doença, saiba que a alimentação tem papel fundamental quanto ao agravamento do quadro. A coluna Claudia Meireles recorreu à expertise da médica Luísa Botelho e da nutricionista Andrezza Botelho, ambas de São Paulo, para saber quais alimentos devem ser evitados por quem tem pedra na vesícula.
“Alimentos ricos em gorduras saturadas e gorduras trans sobrecarregam a bile, favorecendo o acúmulo dessas partículas e, consequentemente, formando as pedras biliares; por isso, devem ser evitados”, explicam as duas especialistas.
Andrezza e Luísa fizeram uma lista com cinco alimentos. Na primeira colocação aparecem a manteiga e a margarina. Em seguida, surgem as gorduras aparentes nas carnes. Na terceira e na quarta posição estão os produtos lácteos gordurosos, como leite e queijos, e os itens industrializados, a exemplo de sorvetes, biscoitos e embutidos, respectivamente.
A médica e a nutricionista encerram o rol de alimentos que não devem ser consumidos por quem tem pedra na vesícula com o azeite de dendê. Elas frisam quanto à “vesícula biliar desempenhar um papel fundamental no processo de digestão, especialmente na quebra e absorção de gorduras”.
“Alimentos ricos em gorduras saturadas e que aumentam o colesterol ruim (LDL) impactam negativamente no bom funcionamento da vesícula biliar. Esses alimentos são prejudiciais por diversos motivos, entre eles podemos citar a sobrecarga da produção de bile”, mencionam as especialistas.
Vale esclarecer que a bile é uma secreção produzida no fígado e armazenada na vesícula para facilitar a digestão de gorduras “formando uma emulsão”. “Quando sobrecarregamos esse sistema podemos levar a quadros inflamatórios e/ou de formação de cálculos, que consistem na calcificação desse excedente de gordura e bile”, defendem.
Segundo a médica Luísa Botelho e a nutricionista Andrezza Botelho, esses cálculos podem levar a quadros ainda mais sérios a depender do seu deslocamento pela via biliar. Em um artigo, o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva enfatizou que quando a dor resultante de pedra na vesícula durar mais de duas horas, indica que está ocorrendo uma complicação.
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