Unhas quebradas? Conheça 5 “verdades” prejudiciais à saúde das garras
Os especialistas desvendaram mitos populares com comprovações científicas. Alguns até a coluna Claudia Meireles acreditava
atualizado
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As unhas são consideradas uma “janela” da saúde? A resposta é sim! Não à toa, quando tem de fazer uma cirurgia, os médicos pedem para remover o esmalte. O produto pode criar uma barreira e impedir a função do monitor de oxigênio colocado nos dedos. As garras mostram aos profissionais de saúde como está o organismo. Quando ficam azuladas, é sinal de que o corpo não está recebendo a quantidade suficiente de oxigênio. Se muito claras, indicam anemia, enquanto nas amareladas pode haver infecção fúngica.
O questionamento sobre a pontinha dos dedos refletir como está a saúde é verídico. Entretanto, há uma leva de informações espalhadas na web e em salões de beleza que, em vez de contribuir para deixar as garras fortes e bonitas, fazem exatamente o contrário. Em busca de te dar uma mãozinha para ir na direção certa, a revista Glamour britânica recorreu aos especialistas em unhas. Os profissionais desvendaram mitos populares com comprovações científicas. Em algumas “verdades” até a coluna Claudia Meireles acreditava.
Confira!
Mito 1: as unhas têm de respirar?
“As unhas não precisam respirar. Elas recebem seus nutrientes, oxigênio e suprimento de sangue da corrente sanguínea e não do ar”, ressaltou a dermatologista Dana Stern em entrevista à Nail Mag. De acordo com a especialista em garras, quando um expert afirma que a pontinha dos dedos precisa respirar, o profissional se refere a fazer uma pausa no uso de esmalte e no removedor do produto a fim de ajudar a curar as unhas secas, quebradiças, danificadas e descascadas.
Mito 2: a água fria pode secar o esmalte mais rápido?
Mais uma mentira disseminada como verdade. Se a técnica fosse eficaz, as manicures fariam nos salões de beleza. Segundo a especialista em química Anne Marie Helmenstine, a água gelada possibilita o efeito contrário, ou seja, detém a secagem do produto. “O esmalte é um polímero formado por uma reação química. Baixar a temperatura diminui a taxa de reação química e, na verdade, retarda a evaporação dos solventes no esmalte”, explicou a expert.
A especialista destaca que ao colocar a técnica em prática é provável que encontre amassados no esmalte. O método deixa transparecer que o produto está seco na camada externa, porém, internamente continua úmido. “Embora a água gelada possa engrossar o esmalte, parecendo secar mais rapidamente, a única maneira de obter uma camada dura e firme é deixando-o fixar”, salientou Anne Marie.
Mito 3: alongamentos podem danificar as unhas?
A Glamour procurou especialistas e questionou os profissionais sobre os tipos de alongamento. Eles sustentaram a tese de que as fibras de gel ou de vidro não prejudicam as garras, mas o problema está na remoção do procedimento. Raspar ou lixar as unhas em excesso pode desencadear problemas a ponto de deixá-las frágeis. Outra atitude considerada nociva pelos experts responde por mergulhar a pontinha dos dedos em removedor de esmalte.
Caso tenha o hábito de encharcar as garras com acetona ou outra fórmula de removedor, abandone. Esses produtos ressecam as unhas, tornando-as quebradiças e propensas a rachar.
Mito 4: lixar as unhas em uma única direção?
Quem nunca ouviu que deve-se lixar as unhas em uma única direção em vez do movimento vaivém? Segundo o HQ dos Nails, os pesquisadores passaram a refutar a teoria após um teste feito pelo cientista Doug Schoon. Autor do Nail Structure and Product Chemistry, o expert concluiu que o jeito de polir não influencia na saúde das garras. Entretanto, vale ficar atento à pressão utilizada na hora de arrumá-las.
“Depois de examinar as lâminas ungueais usando várias partículas abrasivas e técnicas, não observei diferenças no estado da lâmina ungueal ao comparar o lixamento em apenas uma direção ou em vaivém (gangorra). Importante preocupar-se com o tipo de lixa e a pressão usada, mantenha o manejo suave, e tudo ficará bem”, esclareceu Doug Schoon.
Mito 5: beber leite elimina as manchas brancas das garras?
Se imaginou que a causa do problema nas pontinhas dos dedos está relacionada à deficiência de cálcio, a dermatologista Dana Stern argumenta que, na maioria das vezes, há granulações de queratina. “Manchas brancas superficiais se formam quando o esmalte que ficou um período prolongado nas unhas é removido”, descreveu a médica à Nail Mag. A especialista explica que células superficiais das garras são retiradas com o produto e, consequentemente, ficam os borrões claros.
“[As manchas] podem ser suavemente polidas. Se aparecerem mais profundas na unhas, é bem provável que estejam relacionadas ao trauma de uma remoção brusca. Esses últimos tipos estão dentro da lâmina ungueal, não podem ser removidos e devem crescer”, descreveu a dermatologista.
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