Um mês após a morte da rainha, veja 8 tretas que abalaram a realeza
A rainha deixou quatro filhos — Charles, Anne, Andrew e Edward —, oito netos e 12 bisnetos. Alguns parentes de Elizabeth protagonizam tretas
atualizado
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Parece que foi ontem, mas a morte da rainha Elizabeth II completa um mês neste sábado (8/10). Conforme anunciou o Palácio de Buckingham, a majestade de 96 anos “faleceu pacificamente” no Castelo de Balmoral, na Escócia. Tendo liderado o trono britânico por sete décadas, ela se tornou a soberana mais longeva da história da monarquia do Reino Unido e a segunda do mundo, ficando atrás apenas do rei Luís XIV, da França.
Revelado no último dia 29, o motivo do falecimento da soberana foi em decorrência da idade avançada. De acordo com o atestado de óbito, Elizabeth morreu às 15h10 pelo horário local, sendo 11h10 em Brasília. O documento traz a emissão do Registro Geral da Escócia. A rainha deixou quatro filhos — Charles, Anne, Andrew e Edward —, oito netos e 12 bisnetos.
Com a morte de Elizabeth, uma série de protocolos foi acionada. Alguns chegaram a impressionar pela quantidade de detalhes. É o caso do funeral ter o cronograma de 12 dias. O posto de monarca ficou desocupado por poucos minutos. Confirmado o falecimento, o primogênito da rainha, Charles, ascendeu ao cargo de rei e, desde os primeiros minutos, precisou lidar com incêndios na realeza.
A Coluna Claudia Meireles fez um compilado de tópicos surpreendentes que vieram à tona com a morte de Betinha — apelido dado pelos brasileiros à falecida soberana —. Não dá para deixar de fora as tretas protagonizadas pelo rei Charles III e alguns integrantes da família real, como Andrew, Harry, Meghan Markle e Kate Middleton. Nem os pequenos Archie, de 3 anos, e Lilibet Diana, de 1 aninho, escaparam das confusões.
1. Dança das cadeiras
Quando o falecimento do soberano reinante é constatado, automaticamente o primogênito da majestade passa a ocupar o ofício. No caso, a missão recaiu sobre Charles, de 73 anos. Com a ascensão dele, houve mudanças na disputa pelo comando do trono. Agora, o herdeiro direto é o príncipe William, filho mais velho do rei. Embora já esteja no posto, a coroação do novo monarca não ocorre imediatamente.
No início da semana, a imprensa cravou que a data da cerimônia seria no dia 3 de junho do próximo ano, entretanto, o Palácio de Buckingham negou a especulação. Segundo o portal de notícias Bloomberg, o suposto dia escolhido envolve um momento marcante para a nação. Em 2 de junho de 1953, Elizabeth foi oficialmente coroada como rainha. Há relatos de que a solenidade será uma forma do filho homenagear a falecida mãe de modo adorável.
2. Caixão
Ao longo dos 12 dias de funeral, o caixão de Elizabeth rodou o Reino Unido. O vai e vem fez os súditos se questionarem de que era feito o esquife. Para responder ao questionamento, o portal The Times resolveu apurar até descobrir que o item foi desenvolvido de carvalho inglês e forrado com chumbo. O objeto foi fabricado há mais de 30 anos pela empresa funerária londrina Leverton and Sons.
3. Guerra por títulos
Como Charles se tornou chefe da Coroa, legalmente todos os netos da majestade em exercício dispõem do título de príncipe ou princesa. Seguindo a regra estabelecida pelo rei George V em 1917, os filhos de Harry — Archie e Lilibet — deveriam receber a nomeação e as regalias resultantes do status. Entretanto, as crianças do clã Sussex ganharam a denominação com algumas restrições.
Pela norma, Archie e Lilibet deveriam desfilar com a inicial HRH, isto é, His ou Her Royal Highness (Sua Alteza Real, em tradução do inglês). Mas o uso da expressão não foi autorizada pela monarquia, razão para os pais das crianças — Harry e Meghan Markle — ficarem desesperados e enfurecidos, conforme noticiou a mídia. Os irmãos não podem ostentar o status porque os duques de Sussex renunciaram aos deveres reais em 2020.
Impedidos de usarem o termo, Archie e Lilibet deixam de ganhar salários como membros ativos da monarquia. Outra desvantagem decorrente de não poder utilizar Sua Alteza está associada à perda de segurança e proteção fornecida pelo governo do Reino Unido. Embora não possam ostentar a expressão, as crianças continuam como príncipe e princesa. Quando adultos, eles escolherão se querem ou não usar o status.
4. Excluídos
Em determinadas cerimônias do funeral da rainha, os integrantes da família real tiveram que usar uniformes militares. A condição não abrangeu os príncipes Harry e Andrew. De acordo com uma fonte do portal The Sunday Times, o primeiro deles ficou “devastado” pela proibição. O duque de Sussex foi impedido de desfilar com a vestimenta por não integrar mais o alto escalão da Coroa britânica.
Tio de Harry, Andrew teve os títulos e patrocínios militares retirados por envolvimento em um escândalo sexual, razão dele usar terno em vez do uniforme oficial nos cortejos do caixão de Elizabeth. Segundo especialistas em realeza, Charles poderia muito bem “aliviar” para o filho e o irmão por ser o rei e dar ordens. Entretanto, o monarca optou por não abrir brechas.
5. Duelo de silêncio
Concunhadas, Kate Middleton e Meghan Markle protagonizaram uma briga devido ao uso de meia-calça pelas damas de honra do casamento da duquesa de Sussex, em 2018. Apesar de terem feito as pazes, as duas não trocaram uma palavra sequer no funeral de Elizabeth. Elas apareceram juntas em algumas ocasiões do período de luto. Editor real no portal The Mirror, Russell Myers, e a jornalista Jennifer Newton descobriram o babado.
Em cerimônias do funeral, Kate costuma aparecer à frente de Meghan como manda a tradição. Elas surgiram juntas em uma aparição surpresa dos príncipes de Gales e dos duques de Sussex na entrada do Castelo de Windsor. Os casais conversaram com os súditos que desejavam homenagear a rainha.
6. Lançamentos adiados
Antes da morte de Elizabeth, Harry e Meghan Markle estavam com projetos prestes a saírem do forno, como o primeiro livro de memórias do príncipe e o documentário da rotina do casal para o catálogo da Netflix. Os duques de Sussex não imaginavam que a rainha iria falecer e a monarquia passaria por reviravoltas, como Charles virar rei. A dupla também não cogitava que o novo monarca teria tanto “apoio” dos súditos.
O suporte dado pelo britânicos aos membros da família real acedeu um sinal de alerta em Harry e Meghan. O casal resolveu reeditar tanto algumas partes do livro quanto do documentário. Eles querem minimizar o que disseram a respeito de Charles; da rainha consorte, Camilla Parker; e do príncipe William e da esposa dele, Kate Middleton. Os duques desejam fazer as modificações nos conteúdos por temerem boicote do público. Informantes contaram que a dupla enfrenta conflito com a Netflix por causa das alterações.
7. Manias estranhas
Com a ascensão de Charles ao comando do trono, a mídia tratou de cavar detalhes sórdidos da vida do rei. Nessa apuração, chamou atenção alguns hábitos esquisitos do soberano, como ter o pijama e o cadarço dos sapatos passados à ferro todas as manhãs. A majestade sequer trisca na embalagem da pasta de dente. Um funcionário coloca 2,5 centímetros do produto na escova do monarca, minutos antes de ele usar.
Recentemente, veio à tona os hábitos alimentares do rei. Cheio de manias, Charles “nunca faz uma pausa para almoçar”, confidenciou o ex-assessor real Julian Payne em entrevista com o tabloide The Mirror. O ex-colaborador revelou que a majestade passa horas sem comer. Com uma programação implacável, o soberano janta pontualmente às 20h30 e, depois, volta a trabalhar até meia-noite.
8. Filho bastardo
Com 56 anos, Simon Dorante-Day afirma ser filho do rei Charles III e da rainha consorte Camilla Parker Bowles. Em entrevista ao canal australiano 7News, ele destacou ter “provas para confirmar as alegações”. O inglês deu início ao processo de reconhecimento de paternidade e maternidade em 2018. Os avós adotivos dele trabalharam para a rainha Elizabeth II e o príncipe Philip em uma propriedade real. Segundo o homem, a avó costumava comentar constantemente que o neto era fruto do casal real.
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