Testamos o Clubhouse! Conheça nova rede social queridinha das celebridades
Oprah Winfrey, Ashton Kutcher, Drake, Jared Leto, Elon Musk e Thássia Naves já aderiram à plataforma exclusiva para convidados
atualizado
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Na contramão dos aplicativos queridinhos da atualidade, em que o foco é a imagem – com o compartilhamento de fotos e vídeos cada vez mais produzidos –, o Clubhouse é uma nova plataforma voltada unicamente para a voz, e tem ganhado a atenção mundial.
Por lá, nada de feeds perfeitos ou filtros que deixam a pele impecável. A atração do aplicativo são salas de bate-papo e palestras dos temas mais variados, que passam por BBB21, cinema, raça, gênero e astrofísica, discutidos em “conversas informais de áudio” por pessoas de todo o mundo.
Celebridades como Ashton Kutcher, Oprah Winfrey, Drake e Thássia Naves são alguns dos usuários desta plataforma exclusiva para convidados.
Os convites para a interface, entretanto, são escassos – apenas dois por pessoa. O Clubhouse faz a provocação: “Quem é uma potencial adição ao clube?”. Por enquanto, o aplicativo está na versão beta e só está disponível para iPhone. A exclusividade atiçou ainda mais a curiosidade das pessoas.
O aplicativo foi criado em janeiro de 2020 por Rohan Seth, engenheiro de produção com passagem pelo Google, e por Paul Davidson, empresário do Vale do Silício – região da Califórnia de onde saem diversas inovações tecnológicas.
A plataforma ganhou os olhares do mundo na última semana, depois que o empresário e fundador da Tesla, Elon Musk, participou de um bate-papo com Vlad Tenev, CEO do Robinhood. De acordo com a revista Exame, o número de usuários saltou de 1,5 mil, em maio de 2020, para 600 mil em fevereiro, com uma ajudinha do bilionário.
Testamos
A interface do Clubhouse segue uma linha minimalista, com cores sóbrias, sem muitos estímulos visuais. No primeiro momento, pode ser estranho se deparar com perfis em que as únicas informações disponíveis são uma breve biografia e links de acesso para Twitter e o Instagram do usuário.
Logo depois do cadastro, o usuário é convidado a escolher os temas de interesse. A lista é variada e envolve categorias como, por exemplo: Entretenimento, Artes, Lugares, Esportes, Tecnologia, Bem-Estar, Conhecimento, Identidade, Ciência e Religião, todas com subcategorias. São inúmeras opções, passíveis de alteração a qualquer momento.
A partir desta escolha, o aplicativo consegue personalizar a experiência de cada membro e sugerir salas de bate-papo específicas, selecionadas para despertar a curiosidade do usuário. Elas surgem no feed no momento em que estão acontecendo e também podem ser agendadas, para atrair mais participantes.
A experiência transita entre um bate-papo com amigos e um networking com pessoas de todo o mundo. Apesar de ter um “quê” moderno, o aplicativo nos remete à era dos chats pioneiros dos anos 1990, com salas cheias de desconhecidos falando ao mesmo tempo.
Também é possível criar chats privados com amigos, ou salas com moderadores para a transmissão de palestras e entrevistas ao vivo. Nesse caso, o moderador pode controlar quem tem permissão para falar.
“Fique on-line a qualquer momento para bater um papo com as pessoas que você segue ou entrar como um ouvinte e ouvir o que os outros estão falando”, avisa o aplicativo.
Um diferencial das demais redes sociais é que, no Clubhouse, nada fica gravado ou arquivado. Assim que o bate-papo termina, a transmissão é encerrada para todos os convidados e quem não estava presente não terá acesso ao conteúdo.
Por enquanto, quem não tem amigos com convites disponíveis pode baixar o app, registrar o nome do usuário e entrar na lista de espera. Sem informar datas, a empresa já afirmou que pretende abrir o acesso para o público em breve.
“Estamos trabalhando muito para adicionar pessoas ao Clubhouse o mais rápido possível. Agradecemos sua paciência e mal podemos esperar para recebê-lo”, diz a descrição da rede social.
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