Sucesso em Paris, chef brasileira abrirá restaurante no Louvre
Nascida no Vidigal, Rio de Janeiro, Alessandra Montagne tem uma história inspiradora. Agora, ela vai abrir uma operação no famoso museu
atualizado
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Alessandra Montagne, chef de cozinha brasileira que é o maior sucesso em Paris, na França, se prepara para assumir um restaurante no maior museu de arte do mundo: o Louvre. Nascida na favela do Vidigal, no Rio de Janeiro, ela carrega uma história inspiradora graças a sua força de vontade e ao dom que tem na culinária.
A profissional integra um time renomado de chefs que comandará operações no museu que estão em reforma até o final deste ano. Jessica Prealpato, Florent Ladeyn, Pascal Rigo, Arnaud Chevalier e Vivien Durand também foram convocados.
Nascida na favela carioca, Alessandra foi criada pelos avós maternos no campo, em Minas Gerais, depois de ter sido abandonada pelos pais ainda bebê. Ela morava em uma pequena aldeia rústica bem pobre, que nem água ou luz tinha.
Aos 11 anos, a brasileira se reencontrou com a mãe, que estava casada com um suíço e tentou se reaproximar da filha. Mas aos 16, Alessandra engravidou do primeiro filho, André, chegando a se casar.
Em 1999, aos 22 anos, a jovem foi a Paris em busca da mãe. Ela chegou à capital francesa sem um centavo no bolso. Matriculou-se na Sorbonne Université, aprendeu francês e lutou para juntar dinheiro e trazer o filho, que até então tinha ficado no Brasil.
Alessandra ingressou na escola de hotelaria de Jean Drouant, onde obteve o seu CAP em culinária e pastelaria, e obteve experiências com Benoît Castel na Grande Epicerie de Paris, com William Ledeuil e depois Adeline Grégal.
Naquela época, Alessandra já tinha sua segunda filha, Thaís.
Em 2012, a chef abriu o restaurante Tempero no bairro parisiense 13º arrondissement, operação que funcionou de 2012 a 2020. Depois, inaugurou o Nosso, em junho de 2021, e ficou reconhecida por guias e revistas, além de participar de grandes festivais e eventos culinários.
Alessandra Montagne tem como padrinho na gastronomia Alain Ducasse, nome, inclusive, que a convidou para assumir uma das operações no Museu do Louvre nos próximos 10 anos.
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