Amigo diz que socialite “prefere morrer” a morar com companheiro
À coluna, o porta-voz da família, João Chamarelli, disse que Regina Lemos Gonçalves “prefere a morte” a ter que morar com o companheiro
atualizado
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Diante da recente decisão da desembargadora Valéria Dacheux, da 6ª Câmara de Direito Privado, do Rio de Janeiro, o representante da família de Regina Lemos Gonçalves, João Chamarelli, concedeu entrevista à Coluna Claudia Meireles.
Segundo o porta-voz, amigo próximo dos familiares, a socialite de 88 anos está tão temerosa por ter de voltar a morar com o companheiro, José Marcos Chaves Ribeiro, que chegou a dizer que “prefere a morte” a retornar para ele.
Empresário, Chamarelli compartilhou que a socialite “tem medo dos horrores” cometidos por José Marcos, acusado por familiares e amigos de manter Regina em cárcere privado, por meses, em um apartamento no Edifício Chopin, no Rio de Janeiro. Ele também teria cometido abusos físicos e psicológicos contra a idosa.
De acordo com o Chamarelli, “a família recebeu incrédula a decisão da desembargadora Valéria Dacheux que reestabelece a tutela ao ex-acompanhante de Regina”.
Vídeo
À Coluna Claudia Meireles, João Chamarelli declarou que os parentes tomaram conhecimento de filmagens que mostraram como a socialite vivia sob a tutela de José Marcos. “Descobrimos as inegáveis violências e abusos praticados à Regina e à irmã dela, Terezinha Lemos Yamada. A família tomou conhecimento desse vídeo e se manifestou que está devastada”, endossa o empresário.
Conforme familiares da socialite, a gravação traz que Regina teria sido embriagada por José Marcos. Na gravação, ele tenta beijar à força Terezinha, que busca se livrar das investidas do companheiro da irmã. Uma das idosas fala durante as filmagens: “Minha nossa”. No vídeo, José Marcos aparece segurando um copo.
Decisão
Nessa quinta-feira (25/4), a desembargadora da 6ª Câmara de Direito Privado manteve a tutela provisória da mulher de 88 anos com o companheiro. A decisão revoga a medida protetiva de que José Marcos ficasse a 250 metros de distância de Regina.
Em primeiro grau, no entanto, a juíza substituta Claudia Leonor Jourdan Gomes Bobsin, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, teria determinado o retorno da socialite ao Edifício Chopin, em Copacabana, com o curador, no caso o sobrinho. Como prevalece a decisão da segunda instância, a socialite deverá regressar para o apartamento onde mora com o companheiro.
Conforme o porta-voz, “a família entende que o Poder Judiciário está entregando ela [Regina] de bandeja para o agressor”. João Chamarelli reitera que amigos e familiares estão prestando solidariedade à Regina e “pedem socorro à Justiça”.
Um ponto ressaltado pelo empresário e representante da família é que a decisão da medida protetiva foi deferida pelo desembargador Antonio Carlos Nascimento Amado, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), e não pela juíza Claudia Leonor Jourdan Gomes Bobsin, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso.
“Na verdade, está havendo um conflito, porque a decisão com relação à medida protetiva e, portanto, o distanciamento de José Marcos da vítima não foi reestabelecido por uma juíza de primeira de instância, mas sim por um desembargador. O desembargador Antonio Amado, da 3ª Câmara Criminal”, pontua Chamarelli.
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