Socialite corre o risco de ser despejada do Chopin por endividamento
Atualmente, a curatela e a administração do patrimônio milionário da socialite estão sob o comando de José Marcos. Regina soma dívidas
atualizado
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A Coluna Claudia Meireles soube, com exclusividade, que a socialite Regina Lemos Gonçalves pode ser despejada do Edifício Chopin, localizado no Rio de Janeiro. O apartamento em que ela mora está com o condomínio atrasado há 10 meses, e também o IPTU de vários anos. A mulher de 88 anos alega ter sido mantida por 10 anos em cárcere privado pelo ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro.
Em janeiro, a socialite fugiu do cativeiro e buscou ajuda na residência do irmão mais novo, Benedicto Júlio Lemos, de 84 anos. Regina é dona de dois apartamentos no Chopin, por esse motivo, constam atrasos de condomínio de duas propriedades no edifício. Atualmente, a curatela e a administração do patrimônio milionário da mulher de 88 anos estão sob o comando de José Marcos.
Condomínio
A taxa de condomínio de um apartamento no Chopin chega a mais de R$ 3,8 mil, sem contar as tarifas de obras. Após a data do vencimento, a dívida tem acréscimo de multas. Somadas, as cobranças de condomínio de fevereiro até novembro de 2023 estão no valor de mais de R$ 25 mil, isso referente a uma única propriedade.
Conforme informações enviadas à coluna, Regina Lemos Gonçalves também deve o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de todas as propriedades das quais é dona, a exemplo de uma mansão no bairro carioca de São Conrado. Segundo um informante, a socialite sofre “inúmeras ações de execuções fiscais”, algumas de 2020.
Em relação a um dos apartamentos no Chopin, o IPTU referente aos anos de 2020, 2021 e 2022 está em atraso. No caso de 2022, a dívida chegou ao valor de R$ 18.978, com os juros fica em R$ 27.886,48. Juntando as duas propriedades de Regina no edifício, a cobrança atinge a cifra de R$ 55.772,96.
Com juros e correção monetária, o IPTU de 2020 de um dos apartamentos de Regina Lemos Gonçalves no Chopin custa R$ 32.939,18, enquanto o de 2021 marca o valor de R$ 30.412,13. Por uma propriedade no edifício de luxo, o total a ser pago é de R$ 91.237,79.
Caso a mulher de 88 anos não quite as dívidas de condomínio no Edifício no Chopin, poderá ver os apartamentos de 1 mil metros quadrados irem à leilão. Irmão da socialite, Benedicto Lemos Gonçalves tem buscado meios para fazer um acordo com o prédio a fim de que Regina não perca os imóveis.
“Contas zeradas”
Após a repercussão do caso, José Marcos continua com a curatela e como administrador do patrimônio da socialite. Ela ficou viúva do fazendeiro e proprietário da empresa de baralhos Copag, Nestor Gonçalves, em 1994. O casal não teve filhos. À época do falecimento, a fortuna deixada por ele a Regina chegou a ser avaliada em US$ 500 milhões, o equivalente a R$ 2,5 bilhões em cotação atual.
Mesmo com a medida protetiva em vigor, o ex-motorista detém a curatela após ordem da desembargadora Valéria Dacheux, da 6ª Câmara de Direito Privado do Rio de Janeiro. Segundo familiares da socialite, José Marcos teria falsificado um documento de união estável com Regina, que garante não se recordar de ter assinado o registro.
De acordo com a fonte da coluna, a socialite está com as contas bancárias zeradas. Em entrevistas, familiares de Regina Lemos Gonçalves alegaram que José Marcos teria esvaziado sete cofres no apartamento do Chopin. Os parentes defendem que o ex-motorista roubou não apenas milhões do patrimônio da mulher de 88 anos, mas também joias.
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