Simone Novaes continua com ação beneficente no Instituto Dom Orione
A empresária contou com o apoio de amigas e do Levvo, grupo empresarial com instituto focado em ajudar projeto sociais, como o Dom Orione
atualizado
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“Fazer o bem sem olhar a quem” é um dos lemas que rege a vida de Simone Novaes. Há 28 anos, a empresária à frente de joalheria homônima não mede esforços ao elaborar ações solidárias para contribuir com o Instituto Dom Orione, fixado na QI 15 do Lago Sul. Nessa sexta-feira (13/1), a joalheira e o Levvo Instiuto levaram alegria, presentes e delícias do McDonald’s para a casa que ampara pessoas com deficiência mental. Atualmente, 40 acolhidos vivem no local.
A Coluna Claudia Meireles participou da ação. Em entrevista, Simone relatou ser “gratificante” poder ajudar o Dom Orione. Ela começou a colaborar com a casa de acolhimento por conta da mãe. Como a matriarca precisou parar os trabalhos devido à idade avançada, a empresária não hesitou em dar continuidade.
O amor pela filantropia passou de mãe para filha. Desde fevereiro do ano passado, o padre Josiano dos Santos atua como diretor da instituição social.
Anualmente, Simone costuma orquestrar o evento beneficente no Dom Orione no mês de dezembro. Entretanto, uma das colaboradoras foi diagnosticada com a Covid-19. Por esse motivo, a empresária precisou mudar a data da iniciativa.
Os acolhidos haviam escrito cartinhas para o Papai Noel e a joalheira uniu forças com as amigas a fim de concretizar os desejos. Eles sonhavam em ter um rádio e se deleitar com os hambúrgueres do McDonald’s. Os anseios se tornaram realidade.
“Eles [acolhidos] escreveram a cartinha ao Papai Noel pedindo um rádio. Nós compramos um para cada, com a ajuda de todas as minhas amigas. Eu peço a contribuição todo ano. É a alegria deles. Depois da entrega dos presentes, eu monto um filmezinho e envio para todas que me ajudaram”, destaca Simone Novaes.
McDonald’s
Na avaliação da empresária, conseguir todos os presentes foi “providência de Deus”, em especial, os quitutes do McDonald’s. Ela fez alguns telefonemas e, em seguida, conseguiu os lanches. Ao todo, 70 combos. “Foi bem emocionante. Eu tinha feito uma oração no dia anterior, mas nem imaginava que iria conseguir”, enfatiza.
No dia anterior ao evento, Simone telefonou para Georgia de Luca com a finalidade de ver se conseguia uma doação. A contatada ligou para Laura Oliveira, proprietária de unidades do McDonald’s na capital federal e da Levvo, grupo empresarial que iniciou, 24 anos atrás, com franquias da rede internacional de fast-food. Seguindo uma política mundial, a empresa começou, há cinco anos, os trabalhos de energia renovável e limpa nos estabelecimentos do McDonald’s em Brasília.
À coluna, Laura explicou a missão da empresa: “Tem como propósito cuidar do planeta e das pessoas, seja com pequenas ações, seja transformando a vida das pessoas”.
Há cinco anos, os executivos desenvolveram a Levvo Instituto, com o objetivo de “fazer transformação social na prática”. “Entregamos curso profissionalizante com palestras socioemocionais para que as pessoas tenham uma renda e façam melhores escolhas na vida”, ressalta.
“Temos o Grupo Levvo, com o McDonald’s, a usina de energia e a Levvo Instituto. Buscamos sempre ajudar instituições sérias e que fazem um trabalho com pessoas idosas e com algum tipo de deficiência, a exemplo da oficina de costura, o jeans do bem e o galinheiro para combater a fome. Estamos sempre apoiando projetos para fazer a transformação social na prática”, endossa Laura Oliveira.
Ao saber do trabalho feito na casa de acolhimento no Lago Sul, Laura defende a tese de quem doa, recebe lições de vida: “O trabalho feito no Dom Orione é extremamente gratificante. Participar e poder ajudar de alguma forma, principalmente apoiar as pessoas que fazem o bem, porque fazer o bem, faz bem a todos e faz com que a gente se transforme em um ser humano melhor a cada dia. Estamos com o coração cheio de felicidade por poder contribuir e levar alegria às pessoas”.
Fundação
O Instituto Dom Orione foi fundado em 20 de julho de 1964. A princípio, a casa de amparo prestava assistência e educação a menores infratores. Depois, passou a abrigar jovens e adultos com deficiência mental em situação de risco ou em caso de abandono pela família. Vivem no endereço 40 acolhidos, com idade entre 18 a 59 anos.
Segundo o diretor do espaço, o padre Josiano dos Santos, os acolhidos têm assistência social até atendimento de nutricionista, psicólogo e de terapeuta ocupacional.
Confira os cliques:
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