Saúde mental: quais membros da realeza já se abriram para a terapia
Uma fonte real afirmou que a rainha Elizabeth deseja que seus familiares participem de sessões de aconselhamento para aliviar tensões
atualizado
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Dizem por aí que as pessoas que acreditam não precisar de terapia são as que mais necessitam. Com a realeza, não é diferente. Diante de tantos conflitos internos e a imposição de que seus membros não podem expor seus sentimentos ao público, uma das formas de não “surtar” é buscar por ajuda psicológica. Afinal, não deve ser nada fácil manter a saúde mental em dia, visto que um integrante da família real sofre diversas pressões.
De acordo com a Elle, a princesa Diana foi a primeira a falar abertamente sobre sua busca pelo aconselhamento psicológico. Ela recorreu ao tratamento a fim de tratar a bulimia e a depressão pós-parto. Essa iniciativa abriu portas para seus filhos, William e Harry, liderarem o projeto de saúde mental Heads Together, juntamente com Kate Middleton.
“Por meio da campanha Heads Together, suas altezas reais desenvolveram o grande trabalho que já está ocorrendo em toda a Inglaterra, para garantir que as pessoas se sintam confortáveis com seu bem-estar mental diário, se sintam capazes de apoiar seus amigos e familiares em tempos difíceis, e esse estigma não impeça mais as pessoas de obterem a ajuda de que precisam”, descreve o site oficial da iniciativa.
Nos bastidores, outros membros da realeza também buscaram esse suporte. Uma fonte real confidenciou à revista australiana New Idea, por exemplo, que a rainha Elizabeth deseja que eles participem de sessões de aconselhamento familiar, no intuito de aliviar tensões.
Confira, a seguir, uma lista de integrantes reais que teriam feito terapia ou se abriram sobre sua saúde mental, de acordo com a Elle:
1 – Diana
Na bombástica entrevista que Lady Di deu à BBC, em 1995, a princesa afirmou que provavelmente ela teria sido a primeira pessoa na família que já teve depressão ou chorou publicamente. “E obviamente isso foi assustador, porque se você nunca viu isso antes, como você apoia isso?”, disse. Diana se abriu quanto à busca de tratamento para depressão pós-parto, bulimia e problemas conjugais.
“Você acordava de manhã sentindo que não quer sair da cama, se sente incompreendido e muito, muito deprimido”, falou, à reportagem. “Recebi tratamento, mas eu sabia que, na verdade, o que eu precisava era de espaço e tempo para me adaptar a todos os diferentes papéis que surgiram em meu caminho”, revelou Lady Di.
2 – Príncipe Charles
Segundo a biógrafa Sally Bedell Smith, o príncipe Charles frequentou sessões com o doutor Alan McGlashan por 14 anos após buscar ajuda nos primeiros anos de seu casamento. “O amigo de Charles, Laurence Van der Post, diz que McGlashan percebeu Charles como ‘incompreendido e faminto’ de afeto realmente espontâneo e natural, e forneceu ao príncipe o respeito que seu próprio espírito natural merece”, relatou a escritora.
3 – Príncipe Harry
O príncipe Harry já se abriu a respeito da terapia, prática que adotou após a perda de sua mãe, Diana, aos 12 anos. “Eu provavelmente estive muito perto de um colapso completo em várias ocasiões”, declarou o duque de Sussex, em 2017, no podcast Mad World, do repórter do Telegraph Bryony Gordon. Harry também revelou que a morte de sua mãe o fez “desligar” todas as suas emoções nos últimos 20 anos. “Minha maneira de lidar com isso foi enfiar a cabeça na areia, me recusando a pensar nela”, acrescentou.
Todavia, aos 28 anos, o príncipe recebeu ajuda de seu irmão mais velho, William, e consultou um terapeuta algumas vezes. “A experiência que tive é que assim que você começa a falar sobre isso, você percebe que, na verdade, faz parte de um clube bem grande…”, relatou.
4 – Meghan Markle
Meghan Markle foi franca sobre suas batalhas pessoais até mesmo depois de deixar seus deveres com a realeza, no início de 2020. Certa vez, ela disse ao podcast Terapia para Adolescentes que era a pessoa mais trollada do mundo e ressaltou o poder do diário para sua saúde mental.
Este ano, a mulher de Harry escreveu um artigo emocionado para o The New York Times, revelando que havia sofrido um aborto espontâneo. “Sentada em uma cama de hospital, vendo o coração de meu marido se partir enquanto ele tentava segurar os pedaços do meu, percebi que a única maneira de começar a curar é perguntar: ‘Você está bem?’”, contou.
5 – Kate Middleton
Kate Middleton ainda não deixou claro sobre seus desafios envolvendo a saúde mental, mas ela e o marido já fizeram alusão a esse tema ao promover a organização Heads Together.
A duquesa de Cambridge se pronunciou sobre a “experiência avassaladora” de se tornar mãe em 2017. “Não existe um manual de regras, certo ou errado; você apenas tem que inventar e fazer o melhor que puder para cuidar de sua família. Para muitas mães, eu mesma, inclusive, isso pode levar à falta de confiança e sentimentos de ignorância”, expôs.
James Middleton, irmão mais novo de Kate, já falou ao Telegraph que todos os membros de sua família — incluindo a duquesa de Cambridge — fizeram terapia com ele.
6 – Príncipe William
William já anunciou que o tempo que passou nas Forças Armadas impactou sua saúde mental. “Comecei a sentir problemas por causa do meu trabalho de ambulância aérea”, afirmou no evento Heads Together, em 2019. “Eu estava lidando com muitos traumas todos os dias, coisas que seu corpo não é programado para lidar, e simplesmente não tem como ser”, comentou. “Por alguma razão, todos nós ficamos constrangidos com as emoções. Os britânicos, em particular, ficam muito embaraçados ao revela-las”, refletiu.
7 – Princesa Margaret
De acordo com o The Guardian, a princesa Margaret sofreu um “colapso nervoso” durante seu divórcio com Antony Armstrong-Jones, em 1970, o que a levou a procurar tratamento para depressão com o psiquiatra dos famosos Mark Collins. Entretanto, ela nunca se abriu sobre a terapia ao público. Se você quer “entrar” um pouquinho nessa história e ter uma ideia do que se passou, vale assistir a quarta temporada do drama The Crown.
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