Saiba a importância do gigante Quincy Jones para a história da música
Com 28 Grammys na carreira, Quincy Jones trabalhou com ícones da música, desde Frank Sinatra a Aretha Franklin, passando por Céline Dion
atualizado
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Descrito pela mídia como “gênio”, “titã”, “icônico” e “grande mestre”, o compositor, produtor e multi-instrumentista Quincy Jones morreu, aos 91 anos, nesse domingo (3/11), em Los Angeles (EUA). Com mais de sete décadas de carreira, ele tem um capítulo para chamar de seu na história da música mundial.
Agente de Quincy, Arnold Robinson contou que o produtor e compositor “faleceu pacificamente”. “Hoje à noite, com o coração cheio, mas partido, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones”, disseram os familiares em comunicado oficial.
“Embora esta seja uma perda incrível para nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu, e sabemos que nunca haverá outro como ele”, acrescentaram os parentes na nota.
Importância para a música
Tendo nascido em Chicago, Quincy, quando adolescente, dava indícios do “abalo” que pretendia causar anos depois. Quando jovem, ele tinha como amigo o cantor e pianista Ray Charles. Também atuou como arranjador da Grande Dama do Jazz, Ella Fitzgerald.
Na trajetória de Quincy constam outros grandes nomes da música, inclusive produziu desde Frank Sinatra a Aretha Franklin passando por Céline Dion. Mas ele adicionou um importante capítulo na história da música ao lançar a carreira solo de Michael Jackson.
O produtor e compositor não só projetou o Rei do Pop, mas também atraiu os holofotes para o ritmo musical. A parceria de sucesso entre Quincy Jones e Michael Jackson resultou no histórico álbum Thriller.
Outro grande êxito profissional do multi-instrumentista foi ter supervisionado a gravação da música We Are The World, de 1985.
Para o projeto, o produtor conseguiu a façanha de reunir 46 dos cantores mais populares dos Estados Unidos na época. Estiveram entre os convidados Stevie Wonder, Cyndi Lauper, Tina Turner, Michael Jackson, Bob Dylan, Dionne Warwick e Diana Ross. Participante da iniciativa, Lionel Richie chamou Quincy de “o mestre orquestrador”.
Não foram só astros norte-americanos que contaram com a expertise de Quincy. Ele trabalhou com artistas brasileiros, a exemplo de Milton Nascimento, Ivan Lins e Simone, que foi definida pelo compositor como uma cantora que “penetra a alma”. “Eu simplesmente a adoro. Ela vai fundo”, disse em entrevista em 1994.
Tamanha dedicação à música rendeu a Quincy 28 prêmios Grammy entre 80 indicações. A revista Time nomeou o produtor como um dos músicos de jazz mais influentes do século 20. Considerado uma das personalidades mais condecoradas do entretenimento, ele também recebeu um Emmy e um Oscar honorário.
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