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Rômulo Carvalho mostra lar Tragaluz no Casa Brasileira, do GNT

Conheça a casa que conquistou a equipe do programa. Ao Metrópoles, o arquiteto falou sobre os desafios de projetar a própria casa

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Casa Brasileira – Projeto Traga Luz
1 de 1 Casa Brasileira – Projeto Traga Luz - Foto: Vinicius Santa Rosa/Metrópoles

Um suspiro longo e o sentimento de paz. Essas são as primeiras sensações ao adentrar a casa Tragaluz, do arquiteto Rômulo Carvalho, que integra arquitetura contemporânea e linhas modernistas com a paisagem do Cerrado como plano de fundo.

O projeto assinado por ele e André Queiroz, ambos do Studio Roque, ganhou destaque na temporada 2020 do programa Casa Brasileira. Exibido pelo Canal GNT, o espaço será apresentado junto à casa Benza Deus no episódio que vai ao ar neste domingo (26/01/2020), às 21h30, e mostra as residências de Brasília.

Os arquitetos surpreenderam o diretor do programa, Alberto Renault, e a roteirista, Baba Vacaro, pela criatividade e ousadia em construir duas casas de dois pavimentos, com 370 m² cada uma, exatamente iguais externamente, mas que seguem propostas completamente diferentes na área interna.

Eles ficaram muito curiosos para saber como é viver numa casa com essa formatação em Brasília, sendo que a cidade tem a tradição dos grandes vãos. Não parece ser em Brasília

Rômulo Carvalho
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Rômulo Carvalho e André Queiroz
O cafezinho do início da manhã ou do meio da tarde é tomado com vista para a área de preservação ambiental
A cozinha com forno de pizza dá um toque de aconchego ao cômodo. "O fogão está quase no coração da casa", diz Rômulo
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Casa Tragaluz

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Rômulo Carvalho e André Queiroz

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O cafezinho do início da manhã ou do meio da tarde é tomado com vista para a área de preservação ambiental

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A cozinha com forno de pizza dá um toque de aconchego ao cômodo. "O fogão está quase no coração da casa", diz Rômulo

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Aos poucos, Rômulo deu cor à casa trazendo quadros e objetos para dentro dela

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As paredes ganharam quadros de artistas famosos

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E os cômodos, peças de designers

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As duas construções de linhas simples e retas ocupam o mesmo terreno no Lago Sul. De um lado, a casa Tragaluz, onde vive Rômulo com o companheiro, Gabriel Brito. Do outro, a Benza Deus, onde moram os pais do arquiteto, Mônica Carvalho e Ferindo Silva.

O que une as duas casas é um corredor, e o que as diferencia é o projeto interno. Enquanto uma é compatível com o estilo de vida de Rômulo, com layout jovem, feito para receber amigos, a outra segue o estilo de vida de seus pais, já aposentados, com layout mais formal e elevador ligando os dois andares.

“Quando entram, as pessoas levam um susto, porque da garagem ninguém acha que vai encontrar isso aqui dentro. Depois, levam outro susto, porque acham que é uma coisa grandiosa e talvez, até, pretensiosa. Ao estar aqui e usar a casa, elas entendem que, na verdade, é algo mais simples e usual, com todos os cômodos em conexão”, explica o morador.

A coluna Claudia Meireles conheceu a Tragaluz. Da porta de entrada, se vê o horizonte de Brasília, através da sala de pé direito duplo, como em uma pintura. O conceito aberto integra cozinha, sala, varanda e o Cerrado, ligados pela piscina de borda infinita, parada frequente de passarinhos. “As pessoas gostam daqui. Tem essa coisa dos espaços abertos”, comenta.

“O formato dela é, de fato, o que ela é, com esse pé no modernismo, de linhas retas, forma e função”, diz André. “É um vão livre. Você não tem corredores ou um espaço que não usa, como nos formatos de casa mais colonial”, completa Rômulo.

Projetar a casa onde vive dá ao arquiteto o poder de fazer as próprias escolhas, mas nem sempre é tarefa fácil. “É difícil planejar uma casa para você mesmo quando se é arquiteto. Temos conhecimento do que é bom e funciona, o que dificulta a escolha”, destacou Rômulo.

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O projeto duplicado foi também uma solução para baratear a execução da obra. "O poder de barganha é maior e a dinâmica e fluxo da obra é melhor", conta Rômulo
André Queiroz e Rômulo Carvalho
Sala, cozinha, lavanderia e sala de cinema estão no andar inferior
Rômulo acumula lembranças dos países por onde passa
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Suíte, quarto de hóspedes, escritório e garagem ocupam o pavimento superior

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O projeto duplicado foi também uma solução para baratear a execução da obra. "O poder de barganha é maior e a dinâmica e fluxo da obra é melhor", conta Rômulo

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André Queiroz e Rômulo Carvalho

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Sala, cozinha, lavanderia e sala de cinema estão no andar inferior

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Rômulo acumula lembranças dos países por onde passa

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Elas dão um toque único à casa do arquiteto

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A piscina de borda infinita atrai passarinhos

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Os arquitetos na entrada da casa

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Apaixonado por conhecer o mundo, Rômulo via a necessidade de ter uma casa segura e sempre habitada. “Eu viajo muito. Tinha uma época que passava 30 dias fora, e somente 10 em casa”, afirma.

Os pais também desejavam viajar mais. Foi, então, que surgiu a ideia de construir as duas casas juntas. “Foi uma questão de cooperação. Quando viajo, eles cuidam da minha casa, e quando eles viajam, eu cuido da deles”, garante.

Apesar da proximidade, Rômulo assegura que há regras de convivência. As paredes bem posicionadas também garantem a privacidade dos moradores. Não dá para dar uma “espiadinha” na casa do vizinho. “Quando queremos interação, abrimos as duas portas do corredor”, finaliza.

Casa Bentivi

Rômulo e André são também os nomes por trás da casa onde a atriz Marina Ruy Barbosa curtiu o Réveillon de 2020 em Trancoso e aproveitou dias de sol e férias na praia baiana. O projeto Bentivi é assinado pelo Studio Roque e serviu de cenário para cliques da ruiva.

A residência fica em um condomínio de alto padrão, há 10 min do Quadrado. O espaço nasceu como refúgio para bons momentos.

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Ela curtiu dias de sol com o marido e amigas
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Marina Ruy Barbosa fez registros na casa

@marinaruybarbosa/ Instagram
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Ela curtiu dias de sol com o marido e amigas

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@studio.roque/ Instagram

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