Romain Dumesnil recebe convidados em lançamento da exposição Magma
A exposição do artista francês Romain Dumesnil ocorre na galeria Karla Osorio e ficará aberta para visitação até 14 de fevereiro de 2024
atualizado
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A capital federal recebeu, na última terça-feira (14/11), a exposição Magma, do artista francês Romain Dumesnil. O lançamento reuniu um grupo de convidados apaixonados por arte na galeria Karla Osorio, no Lago Sul.
Aberta para visitação até 14 de fevereiro de 2024, a mostra engloba um conjunto de obras que exploram a metamorfose da matéria e dos sistemas híbridos, entre geométrico e orgânico, natural e artificial.
“Essa exposição tem uma especificidade que são as pinturas geométricas. É a primeira vez que apresento tantos objetos em uma única mostra. Trabalho bastante com instalação e elementos escultóricos, mas, aqui, eu quis compor a partir de um conjunto de pinturas, que são extraídas das minhas produções nos últimos oito anos”, explicou Dumesnil à Coluna Claudia Meireles.
Ao transitar pelos espaços, os convidados visualizaram cada trabalho exposto e tiveram uma noção da riqueza e cuidado de Romain. Magma traz o uso da sustância mineral, um campo de matéria que Dumesnil tem explorado em várias oportunidades ao longo dos anos. Fibra natural, argila úmida e outros minerais integram as obras.
Para o jovem artista, o processo natural e a conexão das pessoas com os fenômenos são os pontos que mais lhe interessam na hora de criar. As esculturas, pinturas, instalações de Dumesnil exploram materialidades tangíveis e forças elementares invisíveis que compõem o mundo.
“Eu busco me posicionar mais como diretor de teatro, onde a matéria e os fenômeno naturais são os atores principais e eu apenas crio o cenário para eles interagirem”, afirma.
Veja detalhes das obras:
Romain Dumesnil, vive e trabalha entre a França e o Brasil. Em solo brasileiro, estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ).
Em conversa com a coluna, o francês contou que, ao finalizar os estudos, decidiu que gostaria de morar em um lugar com uma cultura diferente da sua. “Na época escolar, encontrei, por acaso, amigos brasileiros e um deles me convidou para conhecer o Brasil. Em 2010, vim pela primeira vez. Me mudei para cá depois de seis meses. Basicamente, foi uma história de amor pela cidade, pela cultura brasileira e carioca”, relembra.
Com um ateliê localizado na zona portuária de Santo Cristo desde 2015, ele continua circulando com seus trabalhos pelo mundo. Em 2021, foi o artista mais premiado da Jeune Création na França, conquistando três reconhecimentos. Um deles levou o artista a trabalhar em um grande projeto de edifício público a ser construído em Paris entre 2023-2025.
Confira quem passou por lá:
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