Revelado! Planos para o funeral da rainha Elizabeth vazam pela 1ª vez
Documentos detalham a megaoperação de 10 dias, batizada de London Bridge, que deve começar nas horas seguintes à morte da rainha
atualizado
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A rainha Elizabeth II é o símbolo máximo da coroa britânica e a pessoa que reina a mais tempo na história. Nesta sexta-feira (3/9), foram revelados documentos detalhados com o protocolo completo dos 10 dias de funeral da monarca. A operação foi batizada de London Bridge (Ponte de Londres, em inglês), em referência a um dos principais símbolos da Inglaterra.
Aos 95 anos, a rainha está com boa saúde e prestes a completar 70 anos no trono. A antecipação dos protocolos das cerimônias é uma tradição da monarquia. O príncipe Philip, por exemplo, havia deixado todos os desejos para a cerimônia após sua morte registrados.
De acordo com o novo documento vazado pelo site Politico, que teve acesso aos memorandos secretos sobre a operação, os planos do governo inglês foram revistos com urgência recentemente, levando em consideração a pandemia. Ele detalha tudo o que deve ocorrer desde as horas seguintes à morte de Elizabeth II até o funeral na Abadia de Westminster.
Dia D
O data da morte da rainha será conhecido em Whitehall como o “Dia D”. Neste dia, o príncipe Charles, primeiro na linha de sucessão ao trono, deverá fazer um discurso à nação em uma transmissão ao vivo na TV, às 18h.
A página principal do site da família real se tornará uma tela preta, confirmando a morte da rainha, bem como ocorreu quando o príncipe Philip faleceu.
O primeiro-ministro, por sua vez, deverá ser o primeiro membro do governo a fazer um pronunciamento, após ser informado pelo cortesão mais graduado do Palácio de Buckingham.
Os ministros, políticos e funcionários públicos de alto escalão receberão uma ligação e um e-mail com os dizeres: “Caros colegas, é com tristeza que escrevo para informá-los da morte de Sua Majestade, a Rainha”. Eles serão instruídos a não comentar até que o primeiro-ministro faça uma declaração.
As bandeiras serão colocadas a meio mastro dentro de 10 minutos do anúncio e os membros do Parlamento deverão ficar de pé. Às 18h, o Parlamento deverá fazer uma audiência com o novo rei Charles. A sucessão tem o codinome Operação Spring Tide.
Cronograma
Às 10h do dia seguinte à morte da rainha, Charles será proclamado novo rei pelos membros do Conselho de Adesão. Uma proclamação será lida no Palácio de St. James e no Royal Exchange.
Em seguida, o caixão da rainha será devolvido ao Palácio de Buckingham. Se ela não estiver em Londres no momento da morte, ele será recebido pelo primeiro-ministro e membros do gabinete.
No terceiro dia após o anúncio, Charles inicia uma turnê pelo Reino Unido para visitar a Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Na primeira parada, ele deve participar de uma missa na Catedral de St Giles, em Edimburgo. Já no dia seguinte, Charles segue para a Irlanda do Norte para mais eventos religiosos.
No quinto dia, será realizada uma procissão entre o Palácio de Buckingham e o Parlamento, com uma cerimónia fúnebre. Depois disso, o público terá autorização para visitar o caixão da rainha.
Nos dias mais próximos ao funeral, serão realizados ensaios para a procissão enquanto Charles visita o Parlamento galês.
Funeral
O funeral será realizado na Abadia de Westminster, no décimo dia após a morte da rainha Elizabeth II. Todo o Reino Unido deverá prestar homenagem a ela com dois minutos de silêncio ao meio-dia. A data será oficializada como o Dia Nacional de Luto.
Uma cerimônia oficial será realizada na St. George’s Chapel, localizada no Castelo de Windsor, onde a monarca será sepultada na Capela Memorial do Rei Jorge VI.
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