René Sampaio marca presença em sessão de Eduardo e Mônica no CasaPark
A relações-públicas Claudia Salomão convidou um grupo seleto de pessoas para assistirem ao filme na sala VIP do Cinema Itaú
atualizado
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Mais de dois meses após a estreia no Brasil, o filme Eduardo e Mônica segue atraindo o público para as salas de cinema. Na última terça-feira (8/3), o longa-metragem foi motivo de encontro na sala VIP do Cinema Itaú, no CasaPark, para uma sessão exclusiva. Os convidados da relações-públicas Claudia Salomão compareceram ao evento — que contou com a presença de René Sampaio, diretor do filme, e Bianca De Felippes, produtora.
“O CasaPark é muito plural”, diz René, que faz questão de destacar a admiração que possui pelo shopping, pelo trabalho dos arquitetos e dos produtores de móveis e pela diversidade cultural do local, como também a amizade com Ivana Valença, sócia do empreendimento.
Para a produtora Bianca De Felippes, estar em cartaz até os dias atuais é motivo de comemoração, visto que Eduardo e Mônica divide as salas com os exibições fortes, como Homem Aranha e Batman, e em meio a uma pandemia. “O longa foi muito bem acolhido pelas pessoas. Muitas tiram fotos em frente ao cartaz”, conta.
Dentre as ações realizadas desde o pré-lançamento, Bianca cita a participação do filme em projetos inclusivos. “Teremos algumas sessões no Cine Brasília com legendas para surdos”, fala. “Até final de abril, há um caminho a percorrer”, completa.
Inspirado nos populares personagens criados por Renato Russo na canção Eduardo e Mônica, o projeto de René Sampaio surpreendeu a todos os envolvidos. “Estreamos simultaneamente nos Estados Unidos, no Brasil e em Portugal. Fizemos um excelente festival em Miami, logo no começo. É um filme que tem viajado bastante e tem agradado aos fãs e não fãs”, declara o diretor.
“Esta é uma história de amor muito universal, que toca as pessoas em lugares muito profundos. Tem uma mensagem muito importante para o que temos vivido hoje em dia, sobre respeito à diferença, sobre escutar a alteridade, sobre olhar para o outro e tentar realmente entender o que ele quer — e não só se contrapor a ele —, pois estamos em um momento de muita sizão. Muitos já se cansaram desse embate violento. E o filme tem um embate amoroso”
René Sampaio
Bianca acrescenta que o longa foi feito em 2018 e estava previsto para ser lançado em 2020, antes que a pandemia viesse e mudasse os planos. “Ficamos dois anos com o filme pronto, esperando para poder lançar”, afirma. “Mas acho que foi em um momento mais importante. Se fosse naquela época, seria mais um filme. Agora é um filme muito importante para o momento que estamos vivendo”, colabora René Sampaio.
Em breve, Eduardo e Mônica estará disponível para streaming, conforme a dupla antecipa.
A coluna Claudia Meireles marcou presença no evento do CasaPark e aproveitou para tietar o diretor e a produtora da tão aclamada obra. Questionados sobre anedotas que merecem ser compartilhadas sobre as gravações, eles mencionaram duas:
“A última cena foi filmada duas vezes, e era muito importante. No primeiro dia, não estava indo muito bem. Então eu falei para a Bianca: ‘Vou filmar bem devagar para não dar tempo de acabar hoje’. Continuamos só uma semana depois. Tudo o que saiu no longa foi filmado na segunda vez”, conta René Sampaio.
Outra curiosidade dita pela dupla é que o ator Gabriel Leone, que interpreta Eduardo, precisou depilar a barba com pinça, ato muito dolorido e demorado. “Era um sofrimento absurdo”, diz o diretor. “Ele tinha muita barba, mas fazia o papel de um jovem de 16 anos, então não podia ficar a marca dos pelos”, completou Bianca De Felippes.
A produtora também comenta que o ator emagreceu muito em pouco tempo (dois meses) e perdeu toda sua massa muscular, tudo para protagonizar um jovem que tenta encontrar seu caminho na fase adulta.
Afinal, transformar uma música do lendário cantor Renato Russo em filme é uma tarefa fácil ou um grande desafio? “Eduardo e Mônica, senda uma canção conhecida, nos ajudou em muitas questões. Por exemplo, conseguimos captar dinheiro, atraindo pessoas interessadas em nosso projeto”, fala René Sampaio. “Mas transformar a música em um roteiro e em um longa (sendo fiel ao espírito da canção e de Renato Russo) é um desafio criativo. É fazer uma transposição com fidelidade e novidade”, ressalta o diretor.
“Tem que ter qualidade de produção de arte, de fotografia, é muita qualidade técnica envolvida. O René ‘saca’ muito de fotografia e de enquadramento. Nossa equipe é incrível — é a mesma do filme Faroeste Caboclo”, destaca Bianca.
Além de parceiros de projeto, René e Bianca são amigos. “Eu conheci o René por meio do Jorge Honório, pai dele, que foi patrocinador do meu primeiro filme, Carlota Joaquina. Nos conhecemos no evento de lançamento no Cine Brasília, em 1995. Mas, em 2001, nos reencontramos em um festival no qual eu fui do júri e o curta dele, Sinistro, ganhou todos os prêmios. No último dia do festival, fomos a uma festa na ilha de Paraty, mas o barco foi embora e ficamos esperando por outro até a manhã seguinte. Conversamos muito, compartilhamos nosso interesse por Legião Urbana e, assim, nasceu o projeto Faroeste Caboclo”, declara a diretora dos dois filmes que celebram o trabalho de Renato Russo.
Confira os cliques do evento da última terça-feira (8/3):
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