Rainha dá xeque-mate para impedir Harry e Andrew de atuarem na realeza
A decisão de sua majestade provoca importantes mudanças nas futuras movimentações da realeza. A rainha Elizabeth está com 95 anos
atualizado
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A rainha Elizabeth não dá ponto sem nó se a missão for proteger a Coroa britânica. No fim de semana passado, o Palácio Buckingham anunciou que a soberana não participará do tradicional Culto Maundy, a ser realizado nesta quinta-feira (14/4). Quem o representará pela primeira vez na cerimônia religiosa é o primogênito, o príncipe Charles. De acordo com portal Express, o Reino Unido se tornou “efetivamente uma ‘comonarquia'”, tendo o futuro rei no papel de regente da monarca.
A decisão de sua majestade provoca importantes mudanças nas futuras movimentações da realeza. Segundo a coluna de Ephraim Hardcastle no Daily Mail, Elizabeth concedeu ao filho mais velho o papel de regente “em tudo, menos no nome”. Na avaliação do especialista em assuntos da dinastia Windsor, o veredito da monarca visa impedir que os príncipes Andrew e Harry tenham de assumir deveres oficiais na função de conselheiros de Estado.
“A elevação não oficial de Charles também remove qualquer perigo de Andrew ou Harry terem que intervir como conselheiros de Estado. Temos efetivamente uma comonarquia pela primeira vez desde que William e Mary chegaram em 1689”, disse uma fonte ao colunista do Daily Mail.
Pela lei, o marido da rainha, príncipe Philip, integrava o grupo de conselheiros de Estado. Ele faleceu em abril do ano passado. Atualmente, ocupam o posto as quatro pessoas seguintes na linha de sucessão ao trono maiores de 21 anos. Ou seja, Charles, Andrew, William e Harry. O site oficial do Palácio de Buckingham explicou como funciona esse dever: “No caso de a rainha não poder exercer suas funções como soberana temporariamente devido a doença ou ausência no exterior, dois ou mais conselheiros são nomeados por Cartas Patentes para atuar no lugar de sua majestade”.
Debilitada
Em outubro do ano passado, a rainha Elizabeth assustou os súditos ao ser internada em um hospital de Londres para “investigações preliminares”. Desde então, ela tem desistido de vários compromissos oficiais em razão de problemas de saúde ou mobilidade, como participar da COP26 na cidade de Glasgow, na Irlanda.
Em março, a matriarca da dinastia Windsor optou por não participar do Sagrado Serviço da Commonwealth. A imprensa especulou se ela iria ou não comparecer ao culto de ação de graças em memória ao príncipe Philip no último dia 29.
Elizabeth não deixou de prestigiar o falecido marido na Abadia de Westminster no último dia 29, entretanto, fizeram alterações no tributo devido aos problemas de mobilidade da rainha. A homenagem deveria durar 1 hora e foi reduzida para 40 minutos, a fim de que sua majestade não ficasse muito tempo em pé. No início do ano, a monarca testou positivo para Covid-19 e teve “sintomas leves”, de acordo com porta-vozes reais. Ela está com 95 anos e recebeu as três doses da vacina contra a doença.
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