Rachel Maia dá 3 dicas para conciliar a maternidade e carreira
Rachel já comandou a Tiffany & Co Joalheria, Pandora e Lacoste Brasil
atualizado
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Mesmo com as mulheres ocupando cada vez mais posições de liderança no mercado de trabalho, conciliar a carreira com a maternidade ainda é um desafio. Em um mundo ideal, onde não existisse desigualdade de gênero, todos seriam responsáveis pela criação dos filhos, contribuindo de forma igual para que as mães não precisassem fazer concessões durante sua trajetória profissional e nem ficassem sobrecarregadas.
Rachel Maia, CEO da RM Consulting, fala que administrar as duas funções é, infelizmente, um tabu na vida profissional de muitas.
“Temos uma sociedade onde nem todas chegaram a esse lugar e essas questões estão em outro patamar, falta o básico, como saneamento e creche onde mães possam deixar os seus filhos enquanto cuidam dos de outras pessoas ou operacionalizam engrenagem das empresas”, avalia a empresária.
Para mulheres com filhos, os desafios no mercado de trabalho podem começar mesmo antes de uma contratação.
“As empresas podem contribuir, e muito, na mudança desse cenário. O primeiro passo é mudar a forma como os processos seletivos acontecem. Recrutadores devem ter bons treinamentos para que não reproduzam preconceitos durante as entrevistas, além de oferecer benefícios para ajudar a diminuir a sobrecarga oferecendo, por exemplo, horários flexíveis”, explica.
Conhecida por ser a primeira mulher negra a ocupar o cargo de CEO em grandes empresas no Brasil, Rachel já comandou a Tiffany & Co Joalheria, Pandora e Lacoste Brasil. Em seu novo momento da carreira, ela é CEO da RM Consulting e fundadora do Instituto Capacita-me.
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A mãe de Sarah Maria e Pedro Antônio conta que, apesar dos desafios, preconceitos e falta de oportunidades no mercado, ainda há esperança. Por isso, a executiva dá três dicas para que as mulheres possam conciliar a ambição profissional e a maternidade sem culpa. Confira!
Encontre empresas que promovem a diversidade
Encontrar empresas pró-diversidade pode ser uma excelente alternativa, pois, em geral, elas entendem a importância dessa causa e promovem ações que buscam diminuir essa desigualdade desde os processos seletivos até o dia a dia do trabalho.
Busque trabalhos mais flexíveis
“Depois da pandemia, o home office acabou se tornando uma realidade mais presente nas empresas e pode ser uma alternativa muito interessante para quem tem filhos, pois oferece maior flexibilidade tanto de horários quanto de locomoção, além de poupar tempo e gastos para os pais”, afirma.
Não se culpe
Muitas vezes, as mães se culpam por não estarem 100% do tempo presentes na vida das crianças, justamente por causa da pressão social em cima das mulheres.
“Não se culpe por também focar em sua carreira, pois a criação de filhos não é uma responsabilidade exclusiva da mulher, portanto, divida esse trabalho com sua rede de apoio e entenda que a pressão social é a principal responsável por essa culpa”, finaliza Rachel Maia.
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