“Queria matar a rainha da Inglaterra”, confessa invasor do palácio
No tribunal, o invasor revelou o desejo de matar a rainha Elizabeth II. Ele invadiu o Castelo de Windsor no último Natal
atualizado
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No último Natal, a rainha Elizabeth II sofreu uma tentativa de assassinato. A notícia pegou não só os integrantes da realeza de surpresa, mas também os súditos. Nesta quarta-feira (17/8), a história teve mais um capítulo. Durante o julgamento, o britânico Jaswant Sighn Chail, de 20 anos, confessou que tinha a intenção de matar a majestade. Ele foi capturado com um arco e flecha após escalar o muro do Castelo de Windsor, a 40 quilômetros de Londres.
No tribunal, Chail alegou: “Queria matar a rainha da Inglaterra”. Conforme publicou a imprensa, o britânico enfrenta três acusações, sendo uma relacionada ao intuito de ferir ou atacar a monarca, à época com 95 anos. Ele não pôde recorrer com apelos contra às incriminações. Por motivo de segurança, o juiz Paul Goldspring mantém o jovem sob custódia. A próxima audiência está prevista para 14 de setembro em Old Bailey, na capital inglesa.
“Após uma investigação policial, Chail foi acusado de fazer ameaças de morte, posse de uma arma ofensiva e uma ofensa sob a seção 2 da Lei de Traição de 1842”, escreveu o tabloide Express.
Relembre
Para cometer o crime, Chail usou capuz, máscara e arco e flecha como arma, segundo os investigadores. No momento da invasão, a rainha Elizabeth estava com o primogênito, o príncipe Charles, a nora Camilla Parker, entre outros familiares. O invasor não conseguiu entrar dentro dos edifícios da propriedade. A segurança do Castelo de Windsor foi acionada após o jovem pular o muro do palácio real com a ajuda de cordas.
Conforme publicou o portal The Mirror em 28 de dezembro, Chail postou um vídeo no Snapchat. Na gravação, ele disse: “Sinto muito pelo que fiz e que farei. Vou tentar assassinar Elizabeth, a rainha da família real”. Na filmagem, o britânico revelou que o ataque planejado seria uma “vingança” por um massacre histórico, quando pelo menos 379 manifestantes pró-independência da Índia foram mortos pelas forças armadas britânicas em Jallianwala em 1919. O criminoso tem ascendência indiana.
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