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Quem é a socialite carioca mantida em cárcere privado em prédio no Rio

Moradora do Edifício Chopin, em Copabacana, a socialite Regina Lemos Gonçalves foi mantida em cárcere privado e roubada

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Moradora do Edifício Chopin, a socialite Regina Lemos Gonçalves foi vítima de cárcere privado e de um roubo milionário. Conhecida na sociedade carioca, a idosa tinha o costume de fazer grandes festas em seu apartamento.

Proprietária de dois imóveis no Chopin, Regina cultivava o hábito de promover eventos, principalmente nababescas festas de Ano-Novo. Os eventos black tie reuniam convidados ilustres da sociedade e faziam muito sucesso.

Regina e amigos em festa no apartamento
Regina (ao centro, de óculso) e amigos em festa no apartamento
Regina com Paulo Roberto Barragat e Romy di Vitti
Regina com Paulo Roberto Barragat e Romy di Vitti

Regina é viúva há anos e não tem filhos; então, com o passar do tempo, ficou mais reservada e diminuiu tanto a ida quanto a realização de eventos. Mesmo assim, mantinha uma presença marcante onde morava. Ao passar a ser vista com menos frequência, os vizinhos desconfiaram que algo poderia ter acontecido com a herdeira da família à frente da marca de baralhos Copag.

De acordo com informações do site Diário do Rio, Regina Lemos foi mantida em cárcere por um homem que trabalhou como motorista da família e havia se casado com ela. Segundo fontes, trata-se de José Marcos Chaves Ribeiro, um sobrinho distante que se aproveitou da vulnerabilidade da idosa para aplicar golpes.

Regina Lemos e Marcos Ribeiro
Regina Lemos e José Marcos Chaves Ribeiro

Os moradores começaram a desconfiar de ter algo errado com a socialite após ouvirem barulhos vindo do apartamento da vítima. Ao entrar em contato com Regina, ela afirmou que “estava tudo bem”.

As pessoas, porém, denunciaram a situação. Foi quando as autoridades descobriram que Regina ficou em cárcere privado durante meses. A socialite, posteriormente, conseguiu recuperar a liberdade porque o agressor fugiu para casa de familiares.

De acordo com o Diário do Rio, Regina não só foi mantida em cativeiro, mas também teve seu patrimônio roubado. O ex-acompanhante chegou a vender uma mansão da socialite, em São Conrado, por um preço bem abaixo do mercado.

Regina era conhecida por ter muitas joias, e, segundo o Diário do Rio, o ex-motorista teria aberto diversos cofres em outro apartamento da socialite e roubado itens avaliados em mais de R$ 10 milhões.

O site carioca publicou que a idosa confirmou o ocorrido e disse ter sido dopada por horas e forçada a constituir uma união estável sob regime de separação de bens.

Segundo informações de fontes da coluna Claudia Meireles, Regina era uma pessoa muito querida da sociedade. Por estar em uma fase mais frágil da vida, a socialite ficou vulnerável e confiava muito nas pessoas — inclusive, ela já teria recebido outros golpes anteriormente.

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