Quarta edição do Jantar às Cegas reúne autoridades do DF no Sesc
O evento marcou o lançamento do projeto Visão Inclusiva para autoridades e empresários do Distrito Federal
atualizado
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Já imaginou, em algum momento da vida, degustar um jantar com os olhos vendados? Na noite desta terça-feira (7/6), o Hospital Visão, em parceria com as Óticas Diniz, realizaram a 4ª edição do Jantar às Cegas, no SESC da 504 Sul. A ocasião marcou o o lançamento do projeto Visão Inclusiva para autoridades e empresários do Distrito Federal.
Na entrada do evento, todos os convidados receberão uma venda para usar durante o jantar. Thelma Gonsalves, gerente do hospital, explica que o objetivo era sensibilizar as pessoas que enxergam para que possam entender melhor o universo dos deficientes visuais.
“Primeiramente, a gente se coloca no lugar deles, entende que precisam de inclusão social. Porque se fala muito em incluir colocando braille e piso tátil quando, na realidade, eles não têm acesso a um restaurante, um cardápio em braille e a um cinema inclusivo. Então, é um alerta a população”, avalia a idealizadora do projeto Visão inclusiva.
A noite, marcada por um delicioso jantar e música ao vivo, contou com a presença da vice-primeira-dama do Distrito Federal, Ana Paula Hoff, que não escondeu a felicidade de ser a madrinha do projeto. “Foi maravilhoso! Eu fiquei bem emocionada, porque é uma causa muito importante. O que eu acho mais interessante é justamente a oportunidade de experimentar e viver por um momento e experiência de como é ser um deficiente visual. As pessoas vão para casa de uma maneira diferente”, garante.
Durante o encontro, foi apresentado tecnologias de acessibilidade, como Orcam, um dispositivo de leitura, reconhecimento facial, a bengala inteligente — que permite identificação rápida de obstáculos e conexão de smartphones — monumentos importante de Brasília no formato 3D e livros em braille.
Para Flávio Santos, Secretário da Pessoa com Deficiência do Governo do Distrito Federal, a realização do projeto Visão Inclusiva agrega um diferencial para os deficiente visuais, pois demonstra que há instituições preocupadas com a inclusão. “Acessibilidade é para todos. Em algum momento da vida poderemos ter certo tipo de limitação e quando as pessoas vivenciam uma experiência como a de hoje, começam a ter um pensamento diferente sobre essa temática”, conclui.
Confira os cliques:
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