Proteína animal ou vegetal? Saiba qual é melhor para controlar o peso
A origem da proteína que você consome pode influenciar no controle de peso. Entenda!
atualizado
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Conforme a Coluna Claudia Meireles já levantou, a proteína é um componente essencial de qualquer dieta, desempenhando um papel fundamental na construção e na reparação dos tecidos do corpo, como pele, pelos, unhas e músculos.
A proteína também participa da secreção de hormônios e enzimas importantes, como o hormônio da tireoide; além do crescimento de enzimas digestivas. O componente ainda faz parte da produção de anticorpos e transporte sanguíneo, como hemoglobina e globulinas.
É relevante saber, no entanto, que nem todas as proteínas vêm da mesma origem. De modo geral, pode-se obtê-las de fontes animais (como frango, carne, peixe e ovos) ou vegetais, a exemplo do feijão, grãos integrais e lentilhas.
No geral, alguns especialistas concordam que as proteínas vegetais tendem a ser mais saudáveis para o corpo como um todo. Elas, por exemplo, costumam ter mais fibras do que a proteína animal. “Quando se trata de perda de peso, é especialmente importante não apenas ter uma dieta rica em proteínas, mas também uma dieta rica em fibras”, afirmou Amanda Velazquez, diretora de medicina para obesidade do Cedars-Sinai, à publicação Health.
Por exemplo: uma xícara de feijão preto contém cerca de 42 gramas de proteína e cerca de 30 gramas de fibra. Já meio filé de peixe de cauda amarela contém cerca de 43 gramas de proteína, mas nenhuma fibra.
“As proteínas vegetais incorporam fibras, é claro, o que também nos ajuda a sentir-nos saciados por mais tempo, ajuda na saúde intestinal e promove movimentos intestinais regulares”, acrescentou Amber Schaefer, líder de nutrição clínica e instrutora de nutrição da Faculdade de Medicina e Ciência da Clínica Mayo.
Outro ponto relevante é que os alimentos à base de plantas também tendem a ser mais saudáveis para o corpo pois, dependendo do tipo específico de proteína e de como ela é cozida, eles têm menos gorduras saturadas do que os de origem animal. “Recomendamos ficar longe de opções excessivamente processadas, porque isso pode, é claro, fornecer calorias extras provenientes da gordura saturada”, destacou.
Lembrando que os alimentos processados não são somente mais calóricos, mas também fazem mal à saúde. A carne do almoço, por exemplo, segundo Amanda Velazquez, é processada, muitas vezes, com nitritos, que têm sido associados ao câncer colorretal.
“Se exagerarmos no consumo de produtos de origem animal – digamos que comemos grandes quantidades de bife ou carne de porco – ao longo do tempo, isso pode colocar muito mais estresse no corpo”, propôs Schaefer.
Visto que a quantidade de proteína que os adultos necessitam diariamente se resume a cerca de 0,8 gramas por cada quilograma de peso corporal, a professora de nutrição recomenda, portanto, consumir pelo menos três porções de algum tipo de leguminosa, seja lentilha, grão de bico ou feijão. “Apenas trocando talvez a carne vermelha daquela semana para reduzir a quantidade de gordura saturada que está ingerindo”, aconselhou.
Contudo, ela alertou que também não é necessário restringir todas as proteínas animais para perder peso ou manter a saúde. “Uma dieta balanceada pode incorporar proteínas animais e vegetais”, argumentou. “Minha recomendação típica é obter uma combinação dos dois”, continuou.
Já Velázquez opina que, no geral, as pessoas deveriam tentar “inclinar-se para proteínas vegetais”, mas as mais magras (como peixe, frutos do mar, frango e peru) também são boas alternativas se elas quiserem optar por alguma opção animal. “O importante a saber é que a qualidade é importante”, enfatizou.
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