Professora Eda Coutinho lança livro inspirador em evento prestigiado
O coquetel ocorreu na Livraria da Travessa, no CasaPark. O livro de Eda Coutinho recebeu o título O quanto eu caminhei: Vida e Educação
atualizado
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Quando o tema é educação em Brasília, o nome de Eda Coutinho se destaca como um dos grandes expoentes. Professora admirada de milhares de alunos, ela fundou o Centro Universitário IESB. Com um currículo vasto, a pós-doutora pelo Max-Planck Institute, na Alemanha, lançou o livro O quanto eu caminhei: Vida e Educação, nessa quinta-feira (10/8), em um coquetel na Livraria da Travessa, no CasaPark.
O evento começou às 18h e continuou até 21h30. Ao longo do coquetel, Eda fez questão de assinar cada exemplar, adquirido por familiares, amigos e alunos que não hesitaram em prestigiar a estimada professora. Na sessão de autógrafos, a escritora recebeu abraços e parabéns por idealizar a obra, que traz detalhes de sua trajetória de vida e profissional.
Quem compareceu ao lançamento só voltou para casa após colher a assinatura e uma dedicatória da autora, razão para a fila da sessão de autógrafos ficar longa. Para alguns alunos, Eda foi muito além de somente uma professora. Nascida na cidade mineira de Bueno Brandão, ela chegou na capital federal em 1966, com uma missão a ser feita.
A educadora veio para o solo brasiliense para ser assistente de direção do Centro Integrado de Educação Modelo (Ciem), da Universidade de Brasília (UnB). À época, Eda não imaginava que poderia construir uma faculdade na cidade. “Eu era professora e vivia como professora”, disse a fundadora do IESB ao Metrópoles.
“Embora meus salários sempre tenham sido muito bons, acima da média para as mulheres, eu não tinha como imaginar que um dia eu construiria uma faculdade”, compartilhou na entrevista.
Grande apoio
No livro, Eda Coutinho recorda etapas marcantes da trajetória, a exemplo de ser reconhecida com o prêmio Distinguished Alummi Award, em 2004. Essa é a maior honraria concedida a um ex-alunos destaque da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, onde a mineira concluiu o mestrado e o doutorado.
Maior projeto da carreira de Eda, o Centro Universitário IESB passou a receber alunos em 1993. Para a instituição ser concluída, ela contou com o apoio de amigos, um deles Pedro Chaves, que presenciou o coquetel de lançamento do livro. Ele deu a sugestão da professora idealizar e abrir uma faculdade na capital federal.
“Mas eu só construí porque teve muita gente que me ajudou, começando pelo professor Pedro Chaves, que foi quem propôs para mim, lá em 1993, criar uma faculdade aqui em Brasília. E ele tinha dinheiro, eu não tinha (risos)”, contou Eda Coutinho.
Objetivos
Visionária de uma educação inovadora para o Brasil, a autora lembrou de ensinamentos da infância que a fizeram dar passos de sucesso quando adulta. No exemplar, a professora ressalta o valor de sua família e o esforço aplicado a fim de concretizar metas e sonhos, entretanto, ainda há objetivos que ela planeja realizar o quanto antes: fundar uma creche.
“Eu prometi para mim, quando era mais jovem, ter uma creche. Eu gostaria de ter também, além do IESB, uma creche ou ter uma creche no IESB”, revelou, de maneira emocionada. No ponto de vista da escritora e professora, a primeira infância requer bastante atenção.
Eda pela filha
Ao Metrópoles, a autora deixou o seu principal conselho inspirador: “Eu só tenho uma resposta: estudar muito”. Filha de Eda, Liliane Barbosa marcou presença no coquetel. Em bate-papo com a Coluna Claudia Meireles, ela lembrou carinhosamente do forte vínculo firmado com a mãe.
“Ela [Eda] sempre esteve comigo a vida inteira. Como mãe, foi a minha melhor amiga e companheira. Os exemplos dela eu continuo a seguir. Foram boas lições”, frisa Liliane. A filha da professora acrescenta: “Nós somos muito parecidas, por isso, choca um pouco as duas”.
Liliane descreve a mãe como uma mulher de personalidade forte e resiliente. “Tudo o que eu quero ser quando estiver com a idade dela”, almeja. Ao ver Eda lançando a obra com memórias, a filha da professora deseja que mais livros possam ser escritos pela matriarca. “Que não seja o último, mas sim o primeiro de muitos”, declara.
Confira os cliques:
Serviço
Buffet: Sweet Cake
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