Procedimento não invasivo é o queridinho no combate à flacidez da pele
Médico aborda tudo sobre o tratamento que age na prevenção e redução da flacidez leve a moderada, por meio de um método rápido e seguro
atualizado
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Uma das maiores queixas dentro dos consultórios dermatológicos está relacionada ao envelhecimento da pele, em especial a flacidez. Esse efeito tende a aumentar ao longo dos anos, visto que constitui um processo natural da cútis. Entretanto, hábitos como tabagismo, alimentação não saudável e falta de exercícios físicos aceleram o aparecimento dessa característica dermatológica.
A boa notícia é que a indústria da beleza vem avançando em níveis inimagináveis. O progresso resulta em novos procedimentos que prometem tratar problemas estéticos. Um dos assuntos mais quentes gira em torno de um tratamento que funciona como lifting de pele, o ultrassom microfocado.
De acordo com o médico especializado em estética e bem-estar Pedro Mancini, o ultrassom microfocado é o único procedimento não invasivo (não cirúrgico) que age na prevenção e redução da flacidez leve a moderada, por meio de um método rápido e seguro. “Apenas uma sessão no ano já pode ser suficiente, mas, claro, há exceções. Em casos mais severos, podem ser necessárias mais sessões”, afirma.
“Algumas pessoas podem chamar de lifting facial não cirúrgico, mas o mais comum é ultrassom microfocado, visto que lifting facial é o resultado que almejamos.”
Pedro Mancini, médico especializado em estética e bem-estar
Segundo o profissional, a técnica, que chegou ao comércio pelos nomes de Ultraformer, Ulthera e Vithara, entre outros, atinge as camadas mais profundas da derme, sem danificar as mais superficiais. Além disso, ela pode ser realizada em todos os fototipos de pele (independentemente da idade), e durante o ano todo.
Como funciona o ultrassom microfocado?
Pedro Mancini explica que o ultrassom microfocado age por meio das ondas emitidas pelo aparelho. “Elas aquecem as camadas mais profundas da pele e provocam uma microcoagulação do local, com estímulo à produção de colágeno. Isso é capaz de gerar a contração das fibras de colágeno, o que contribui para a síntese de mais moléculas dessa proteína natural e, consequentemente, retarda a redução que costuma ocorrer com o passar do tempo”, pontua.
Onde ele pode ser aplicado?
Para o profissional, apesar de ser mais procurado para o tratamento na face, o ultrassom microfocado também pode ser usado em outras regiões, como pescoço, parte interna das coxas, glúteos, abdômen e joelhos.
Existem riscos?
De acordo com o especialista, o tratamento não possui contraindicação absoluta, “mas estamos falando de um procedimento que, por menos invasivo que seja e por menor que seja o índice de reações adversas, isso pode variar de acordo com a pele do paciente”. Em razão disso, o médico alerta que a técnica seja realizada com um profissional capacitado.
Quem pode se submeter ao tratamento?
Segundo o expert, pessoas a partir de 30 anos podem apresentar um nível moderado de flacidez, por exemplo. O médico, entretanto, ressalta que a indicação é algo muito pessoal, por isso demanda uma avaliação individual. “Se a pele apresenta flacidez leve ou moderada, corporal ou facial, é sempre pertinente uma avaliação profissional”, diz.
Quais são os efeitos colaterais?
Pedro afirma que os efeitos colaterais podem variar de acordo com a cútis do paciente, mas é comum notar vermelhidão e um leve inchaço, que desaparecerá no mesmo dia, na região em que foi realizado o procedimento. Em alguns casos, também é comum sentir formigamento e certa sensibilidade ao toque, sintomas que passarão em poucas horas após a aplicação.
“Não há índices de riscos alarmantes. Claro, por ser um procedimento, pode haver alguma reação, ou até mesmo, em casos mais raros, queimaduras. Por esse motivo, o meu apelo é que a pessoa sempre procure um profissional capacitado, principalmente se for feito algo no rosto, que é uma área tão delicada”, reitera.
Qual é a durabilidade do efeito?
Conforme Pedro Mancini esclarece, os efeitos do ultrassom microfocado são progressivos. “Ocorre uma progressão gradual dos seus efeitos por até seis meses, mas isso também pode variar de acordo com algumas situações”, pontua.
“A pele é dinâmica e cada paciente é um paciente. Tudo é muito individualizado.”
Pedro Mancini
Quais são os cuidados necessários ao passar pelo procedimento?
Pedro declara que, por ser uma técnica pouco invasiva, é possível continuar as atividades de rotina normalmente, sem necessidade de cuidados específicos pós-procedimento. “Porém, eu sempre recomendo repouso pós-procedimento”, sugere.
A aplicação do ultrassom microfocado dói?
Segundo o médico, esse é um procedimento relativamente rápido e, como dito anteriormente, minimamente invasivo. Entretanto, “pode haver um leve desconforto em alguns casos, mas não chega ao nível de dor”.
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