Príncipe Andrew se nega a atender ordem do rei Charles e mudar de casa
O rei Charles quer que o irmão mude de residência, mas Andrew se recusa a sair, com receio de nunca mais voltar para a casa de 30 cômodos
atualizado
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Desde que se tornou rei, Charles III já deu ordem de “despejo” para o caçula, o príncipe Harry, em março deste ano; e, no mês seguinte, para Angela Kelly, ex-assistente pessoal da mãe, a falecida rainha Elizabeth II. Ele também solicitou que o irmão, o príncipe Andrew, deixe a propriedade Royal Lodge, em Windsor. Entretanto, o duque de York se recusa a sair da residência.
O portal britânico Express publicou sobre o rei iniciar as reformas de Royal Lodge no verão europeu; por isso, Andrew teria de se mudar para Frogmore Cottage, antiga residência oficial de Harry antes de ser expulso pelo pai. Segundo o tabloide, o duque de York teme nunca mais conseguir voltar à mansão de 30 cômodos onde mora com a ex-esposa, Sarah Ferguson.
“O rei queria que seu irmão deixasse Royal Lodge, que está cada vez mais dilapidado e precisando de grandes reformas, e se mudasse para Frogmore Cottage, depois de despejar Harry e Meghan da propriedade de cinco quartos em Windsor”, escreveu o Express em um artigo. O duque de York se recusa a ceder à ordem do irmão. “Fontes afirmam que Andrew teme ser despejado da propriedade caso se mude”.
Embora Charles esteja no papel de líder da monarquia e coordene as propriedades reais, ele não pode simplesmente expulsar o irmão, assim como fez com Harry e Angela Kelly. Royal Lodge pertence ao Crown Estate, um “império imobiliário que gera dinheiro para o governo”, conforme salientou o portal Express.
Em 2003, Andrew assinou um contrato de arrendamento da residência por 75 anos. Dessa forma, o documento deixa o rei Charles de mãos atadas para tirar o duque de York da mansão. Um informante contou ao tabloide britânico a respeito de o príncipe receber um aviso de que ficar em Royal Lodge durante a reforma pode “ser problemático”.
Vale lembrar que Andrew não integra mais o núcleo sênior da realeza britânica. Ele deixou a vida pública em 2019, após vir à tona o seu envolvimento no esquema de exploração sexual de Jeffrey Epstein. Em 2022, a rainha Elizabeth II retirou todos os patrocínios reais e títulos militares do filho depois da insistência de oficiais.
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