Príncipe Albert se envolve em escândalo de corrupção e teme exposição
Marido da princesa Charlene, Albert dispensou dois colaboradores de confiança, sendo eles, o consultor financeiro do palácio, Claude Palmero
atualizado
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O portal português Flash! noticiou sobre o príncipe Albert se preparar para enfrentar um “terremoto”, situação que promete estremecer os pilares da monarquia de Mônaco. Segundo o site, o soberano estaria envolvido em um megaescândalo de corrupção que pode explodir a qualquer momento.
Marido da princesa Charlene, Albert dispensou dois colaboradores de confiança: o consultor financeiro do palácio, Claude Palmero, e o chefe de gabinete, Laurent Anselmi. “As demissões aconteceram depois de um site anônimo ter denunciado a corrupção constitucional no país”, destacou o Flash!.
Palmero não concordou com a demissão e decidiu ir à Justiça exigir reparação por parte do príncipe Albert. Ele pede o valor de 1 milhão de euros, ou seja, R$ 5,42 milhões por “danos morais, lesões corporais e perturbações nas condições de vida”.
O ex-consultor financeiro chegou a fazer missões estratégicas para a monarquia, a exemplo de comprar uma participação no aeroporto de Mônaco de Nice e adquirir imóveis. Vale lembrar que o principado é conhecido como o reduto de milionários. Mais de 38 mil magnatas vivem no país europeu.
“Apesar de parte das notícias vindas à luz se basearem em boatos, a verdade é que há muitas pessoas com poder que conhecem os segredos do príncipe e podem abrir a boca. É isso será o equivalente a um terremoto no principado, com direito a tsunami e tudo”, escreveu o tabloide português.
Revelações
Criado em 2021, o site intitulado Dossiers du Rocher vazou trocas de e-mails entre quatro pessoas próximas ao príncipe. O portal promete trazer à tona o esquema de corrupção. Palmero passou a administrar as contas da Coroa de Mônaco em 2001, à época o pai de Albert, Rainier III, estava no poder.
Laurent Anselmi e Claude Palmero foram demitidos em junho. O jornal francês Le Monde publicou que houve buscas oficiais nas residências e escritórios dos exs-colaboradores da monarquia. Amigo de Albert, Thierry Lacoste e o presidente da Suprema Corte de Mônaco, Didier Linotte, são os outros envolvidos.
No início, o grupo teve Michel Roger, ex-ministro de Estado, como integrante. Ele se acidentou em 2015 e ficou paraplégico. Por conta do incidente, o político optou por sair da parceria, mas orientou os outros a continuarem. Outro membro do esquema, Jean-François Renucci, morreu em 2021.
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