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Previna a diabetes e a demência com 7 conselhos dos experts de Harvard

Asma, alergias, diabetes, demência e câncer são algumas das doenças ocasionadas pelo “assassino silencioso”, no caso, a inflamação

atualizado

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Kateryna Kon/Science Photo Library/Getty Images
Ilustração colorida. Esqueleto ao lado de um DNA
1 de 1 Ilustração colorida. Esqueleto ao lado de um DNA - Foto: Kateryna Kon/Science Photo Library/Getty Images

Eis a questão: como combater a inflamação do corpo? A dúvida paira sobre o ar quando os indivíduos passam a saber que a condição crônica de baixo grau pode desencadear outros problemas de saúde. Asma, alergias, diabetes, demência e câncer são algumas das doenças ocasionadas pelo “assassino silencioso”, conforme definiu um grupo de especialistas da Harvard Medical School. Ao pesquisarem sobre o assunto, os profissionais se depararam com tantos conteúdos que publicaram o livro Fighting Inflammation, em tradução do inglês, Combatendo a Inflamação.

A obra foi descrita pelos pesquisadores como um “relatório especial de saúde”. No recheio do livro, os experts expõem os motivos pelos quais a condição é uma grande ameaça ao bom funcionamento do organismo e ao bem-estar. Eles também revelaram as medidas médicas e de estilo de vida que funcionam como um escudo contra o sério problema.

“Se pretende prevenir câncer, doenças cardíacas, demência ou outras condições relacionadas à inflamação crônica, quanto mais cedo incorporar esses sete passos em sua vida, melhor. As estratégias são altamente eficazes e baseadas em evidências. Podem ser usadas para atenuar a inflamação de baixo grau antes que tenha a chance de comprometer a saúde”, ressaltaram os especialistas.

Foto colorida. Ilustração de uma cabeça com partes de um quebra-cabeça
A inflamação tem relação com a demência, depressão e outras doenças

De acordo com os pesquisadores, três em cada cinco pessoas em todo o mundo morrem de uma doença ligada à inflamação, razão para os médicos alertarem os pacientes. “O fato levanta sérias bandeiras vermelhas. Felizmente, há muito o que você pode fazer para lutar”, enfatizaram os profissionais em um artigo da Harvard Health Publishing. Ao conhecer a lista de passos, a Coluna Claudia Meireles não perdeu tempo e colocou em prática. Confira a seguir!

Etapa 1 — Coma para vencer a inflamação

Os experts de Harvard deixam como aviso de que nem sempre as dietas anti-inflamatórias são fundamentadas na ciência, o que pode ser um tanto quanto perigoso à saúde. Quem acredita que comer couve em excesso reduz a inflamação está bastante enganado. O ideal é se certificar de que as refeições englobam frutas, vegetais, legumes, grãos integrais e gorduras.

“Essas dietas não apenas podem ajudar a reduzir a inflamação por conta própria, mas substituem alimentos que aumentam a condição, como bebidas açucaradas e pratos altamente processados. Beneficia o corpo por diminuir o risco de problemas crônicos, por exemplo, diabetes e doenças cardíacas”, salientaram os experts.

Frutas para diabéticos
A primeira etapa envolve a alimentação, tópico importante para a saúde
Etapa 2 — Mexa-se regularmente

Por regular o sistema imunológico, a atividade física funciona como um santo remédio contra a condição, em especial, as dinâmicas aeróbicas. “O exercício tem efeitos anti-inflamatórios nos glóbulos brancos e mensageiros químicos, chamados de citocinas”, explicaram os profissionais de Harvard. Entretanto, quando o treino é feito de forma exagerada, o organismo tende a gerar uma resposta inflamatória.

Etapa 3 — Mantenha um peso saudável

Conforme esclareceram os pesquisadores no livro Fighting Inflammation, o excesso de gordura nas células estimula a condição em todo o corpo. “Evitar o sobrepeso ou obesidade é uma maneira importante de prevenir a inflamação relacionada à gordura. Também reduz o risco de diabetes tipo 2, uma doença que causa inflamação crônica”, frisaram.

Foto colorida de balança
O excesso de gordura nas células estimula a inflamação em todo o corpo
Etapa 4 — Durma o suficiente

Costuma dormir entre três e quatro horas por dia? Fica o conselho dos pesquisadores: “O sono inadequado não apenas rouba energia e produtividade, mas também aumenta a inflamação”. Ter poucas horas de descanso é “especialmente prejudicial para a saúde do coração”, salientam.

Etapa 5 — Pare de fumar

Segundo os especialistas, as toxinas inaladas na fumaça do cigarro desencadeiam inflamação nas vias aéreas, danificam o tecido pulmonar, aumentam o risco de câncer de pulmão e outros problemas de saúde. Estudos mostram que abandonar o hábito pode resultar em uma redução dramática nos níveis de inflamação em apenas algumas semanas.

Mulher acendendo cigarro e fumando, segurando um isqueiro e contendo a fumaça com a outra mão. Ela é visto de costas - Metrópoles
Fumar desencadeia inflamação nas vias aéreas
Etapa 6 —  Limite o consumo de álcool

Nada em exagero faz bem à saúde. A sentença vale, inclusive, para a quantidade de álcool consumida. “Quando se trata de inflamação, a substância pode ser uma amiga ou inimiga”, defenderam os pesquisadores da Harvard Medical School.  Tomar uma dose mínima aflora a sensação de relaxamento.

Etapa 7 — Gerencie o estresse

Queda de cabelo, surgimento da acne e ganho de peso são alguns problemas resultantes do estresse. Por isso, deve-se gerenciar os nervos a fim de acalmá0los. Ioga, respiração profunda e práticas de atenção plena são formas de relaxamento capazes de acalmar o sistema nervoso. “Hormônios liberados pelo estresse contribuem para a inflamação crônica. Também causam crise de problemas como artrite reumatoide, doenças cardiovasculares, depressão e inflamação intestinal”, reforçaram os experts.

mulher com dor no estômago
Estudo ajuda a entender como sentimentos e preocupações desencadeiam doenças

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