Prêmio Engenho Mulher condecora lideranças que transformam o DF
O Prêmio Engenho Mulher foi realizado nessa segunda-feira (20/5); confira as vencedoras e quem passou por lá
atualizado
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A 2ª Edição do Prêmio Engenho Mulher, realizada nessa segunda-feira (20/5) no Museu de Arte de Brasília (MAB), reconheceu figuras que tornam a capital federal mais igualitária e justa. Idealizado pela jornalista Katia Cubel, o evento condecorou três lideranças femininas que têm como propósito de vida trabalhar em prol de comunidades que convivem com a vulnerabilidade e desigualdade no Distrito Federal.
As homenageadas foram a pedagoga Carmélia Teixeira da Silva Pereira, a musicista Rejane Pacheco e a subprocuradora Geral do Trabalho no Brasil, Sandra Lia Simon.
Os nomes foram eleitos por um júri composto por sete jornalistas mulheres: Ana Maria Campos (Correio Braziliense), Bárbara Lins (Nova Brasil FM), Basília Rodrigues (CNN Brasil), Marlene Galeazzi (Alô Brasília), Neila Medeiros (TV Record), Paola Lima (Agência Senado) e Thalyta Almeida (Band Brasília).
“No Prêmio Engenho Mulher, jornalistas escolhem as mulheres que impactam positivamente o cenário da capital. Para garantir diversidade na premiação, usamos como critério eleger personalidades que trabalham duramente para transformar a realidade de muitos e que, por vezes, não tem nem tempo de falar para ninguém do próprio trabalho”, explica.
Lideranças femininas
Uma das vencedores do Prêmio Engenho Mulher 2024, a pedagoga Carmélia Teixeira da Silva Pereira recebeu o prêmio por oferecer suporte pedagógico na primeira infância para os pequenos da comunidade de Santa Luzia.
Durante a pandemia, Carmélia fundou a Creche Guerreiros da Alegria e viu que, além de educação, a comunidade carecia de apoio em alimentações diárias, e de doações de itens de higiene pessoal. Atualmente, o projeto contribui para levar dignidade para mais de 60 crianças.
“O projeto foi pensado para não só educar e reeducar, como também levar cuidados e dignidade a elas”, celebra, demonstrando gratidão pelo reconhecimento.
Outra figura lembrada no prêmio, Rejane Pacheco atua, há 23 anos, usando a música e a educação como ferramenta de transformação na vida das famílias e crianças da Estrutural. Segundo a fundadora do Instituto Reciclando Sons, o projeto foi a forma encontrada de inclui, na comunidade, programas que oferecem oportunidades de crescimento.
“Desenvolvemos eventos culturais, palestras, atividades e formações técnicas que capacitem e garantam independência a famílias em situação de vulnerabilidade”, explica.
Também agraciada, a subprocuradora Geral do Trabalho no Brasil, Sandra Lia Simon, foi lembrada por sua contribuição em incluir a diversidade em suas agendas. Por meio do Ministério Público do Trabalho, com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a autoridade gerenciou um projeto de capacitação a pessoas transexuais.
“Idealizamos um projeto para capacitar pessoas trans para serem assistentes de cozinha. Oferecemos oportunidades para que cada cada uma delas pudesse desenvolver autonomia pelo seu próprio trabalho, garantindo empoderamento e liberdade”, conta.
Evento prestigiado
O coquetel da 2ª Edição do Prêmio Engenho Mulher foi marcado pela presença de diversas personalidades importantes, que brindaram a trajetória das vencedoras. Entre as autoridades presentes estavam a Secretária de Estado da Mulher do DF, Giselle Ferreira; a Secretária de Justiça Marcela Passamani; a superintendente regional do Sebrae, Rose Rainha; a Ministra do TST, Vera Lúcia Santana; e a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka.
Confira os cliques de Nina Quintana:
Serviço
Buffet: Sweet Cake
Vinhos: Wine C
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