Prefeito de NY e agência de paparazzi negam acidente de Harry e Meghan
A alegação do porta-voz de Harry e Meghan tem sido refutada pelo prefeito e pela polícia de Nova York. O casal foi perseguido por paparazzi
atualizado
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Ao saber da perseguição sofrida pelo príncipe Harry e Meghan Markle na noite de terça-feira (16/5), o prefeito de Nova York, Eric Adams, veio a público comentar a respeito do caso. O automóvel em que estavam os duques de Sussex foi importunado por paparazzi da agência Backgrid. A empresa emitiu um comunicado sobre o incidente e negou a versão do casal.
Nessa quarta-feira (17/5), um porta-voz dos duques de Sussex disse que o casal e Doria Ragland, mãe de Meghan, enfrentaram uma perseguição de paparazzi “quase catastrófica”. O trio estava no carro perseguido pelos fotógrafos. À imprensa, Adams alegou que dois policiais poderiam ter ficado feridos, posicionamento contraditório ao anunciado pelo mensageiro de Harry e Meghan.
Um tópico negado pelo prefeito se refere a perseguição ter durado duas horas. “Acho difícil acreditar que aconteceu uma perseguição de duas horas em rápida velocidade, mas estamos descobrindo a duração exata. Dez minutos de perseguição em uma cidade com o tráfego congestionado como Nova York é extremamente perigoso”, sustentou.
“Os paparazzi querem conseguir o clique certo, a história certa, mas a segurança pública deve estar em primeiro lugar. O relatório que eu recebi [revela que] dois dos nossos policiais poderiam ter sido feridos. Nova York é diferente de uma cidade pequena; você não deveria correr de forma alguma, mas essa é cidade altamente populosa”, reiterou Eric Adams.
Agência de fotos
Em uma nota ao programa estadunidense Entertainment Tonight, a agência de fotos Backgrid USA refutou as informações de que Harry, Meghan e Doria tenham sofrido uma perigosa perseguição de carros de seus funcionários freelancers. “Não aconteceram colisões e nem quase colisões durante este incidente”, garantiu a empresa.
Outro ponto levantado pelo porta-voz dos duques de Sussex salieta que os paparazzi estavam “altamente agressivos”.
No comunicado, a Backgrid deixou em evidência que a câmera era a “única ferramenta usada pelos profissionais”. A empresa ressaltou que irá abrir uma investigação para apurar a conduta dos quatro fotógrafos freelancers.
“É importante observar que esses fotógrafos têm a responsabilidade profissional de cobrir eventos e personalidades interessantes, incluindo figuras públicas como o príncipe Harry e Meghan Markle. Não toleramos nenhuma forma de assédio ou atividade ilegal. Estamos levando a sério as alegações do príncipe Harry e conduziremos uma investigação completa sobre o assunto”, concluiu Backgrid.
Outra contestação
O jornal estadunidense The Washington Post procurou o Departamento de Polícia de Nova York (NYPD, na sigla em inglês) para saber mais detalhes do incidente sofrido por Harry e Meghan. O casal estava na cidade para participar da Women of Vision, premiação em que a duquesa de Sussex foi condecorada.
Ao jornal, o departamento de polícia disse ter enviado agentes para ajudar a escoltar os duques de Sussex, já que “vários fotógrafos” dificultaram o transporte do casal. A instituição refutou a versão do porta-voz de Harry e Meghan de que o episódio, “uma perseguição de carro quase catastrófica”, deixou pedestres e policiais feridos.
Em um comunicado, o departamento de polícia deu um parecer sobre a situação enfrentada pelos duques de Sussex e por Doria Ragland, mãe de Meghan, além dos seguranças do casal: “Na noite de terça, 16 de maio, o NYPD ajudou a equipe de segurança privada que protegia o duque e a duquesa de Sussex. Muitos fotógrafos dificultaram o transporte”.
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