Políticos pressionam realeza para investigar acusações de Meghan
Na entrevista à Oprah Winfrey, Meghan Markle revelou que especularam sobre o quão escura seria a cor da pele de seu filho, Archie, de 1 ano
atualizado
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Se depender dos novos capítulos da bombástica entrevista dada por Harry e Meghan Markle à apresentadora de tevê Oprah Winfrey, a série The Crown está com várias temporadas garantidas. Como o programa da Netflix une o cenário da monarquia e da política britânica, um episódio do seriado deverá trazer o pedido do Partido Trabalhista para investigar a acusação de racismo sofrida por Archie, de 1 ano. O menino é filho dos duques de Sussex.
Na conversa televisionada, Meghan alegou que um integrante da família real questionou o quão “escura” seria a cor da pele de Archie, pois a duquesa tem ascendência afro-americana. Líder do partido, Keir Starmer disse que as questões raciais e de saúde mental experimentadas pela ex-atriz enquanto integrou a realeza precisam ser levadas a sério. Após a fala da norte-americana, o partido solicitou que o Palácio de Buckingham investigue cuidadosamente o caso, conforme revelou o jornal The Independent.
“Ninguém deve ter preconceito por causa da cor da pele ou por causa de seus problemas de saúde mental. Isso é maior do que a família real. Por muitos anos, temos sido muito desdenhosos e muito dispostos a deixar essas questões de lado”, argumentou Keir Starmer. No ponto de vista dele, é muito triste ver a realeza em uma crise como a atual.
Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson não assistiu às declarações dos duques de Sussex e o porta-voz do político se recusou a comentar quaisquer alegações. Questionado a respeito da manifestação de Keir Starmer, o assessor também preferiu não expor opinião: “É um assunto para o palácio, mas o primeiro-ministro não viu a entrevista”. A imprensa britânica aguarda um posicionamento de Johnson nesta segunda-feira (8/3).
Secretária da Educação, Kate Green descreveu as acusações de Meghan e Harry como “angustiantes” e “chocantes”. À Sky News, ela ponderou: “Se houver alegações de racismo, espero que sejam tratadas pelo palácio com a maior seriedade e totalmente investigadas”. Com a maioria dos cidadãos britânicos, Kate Green espera que o palácio responda às graves reivindicações.
“Tenho certeza de que o palácio pensa com muito cuidado sobre isso e, certamente, acho que as pessoas se perguntam o que será dito. Mas nunca há qualquer desculpa, em nenhuma circunstância, para o racismo. Importante tomar todas as medidas para investigar, pois são alegações realmente chocantes”, salientou a secretária de Educação.
Ministra da Criança, Vicky Ford não assistiu à entrevista polêmica. No momento, ela discursava sobre a reabertura total das escolas na Inglaterra, mesmo assim acrescentou: “Não há lugar para o racismo em nossa sociedade e todos nós precisamos trabalhar juntos para pará-lo”.
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