“Pitizento”? Rei Charles gera fúria ao demitir dezenas de funcionários
O jornal britânico The Guardian revelou a notícia da demissão e detalhes da carta enviada aos colaboradores reais
atualizado
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O reinado de Charles III não tem uma semana e, desde então, o soberano tem protagonizado inúmeras manchetes com polêmicas. Conforme publicou o jornal britânico The Guardian nessa terça-feira (13/9), 100 colaboradores da Clarence House, ex-residência oficial do novo monarca, foram informados de que deverão deixar em breve os cargos profissionais quando ele e a esposa, a rainha consorte Camilla Parker, se mudarem para o Palácio de Buckingham, sede da monarquia.
Os empregados trabalhavam para o novo soberano enquanto ele atuava como príncipe. Os profissionais receberam o aviso da demissão por meio de cartas. A mensagem trazia que os serviços dos colaboradores não serão mais necessários. No recado, consta que as equipes receberão ajuda da Coroa britânica para encontrar novos empregos. Ao lerem a respeito da demissão, os colaboradores ficaram enfurecidos, segundo o jornal The Guardian.
“Todos estão furiosos, incluindo os secretários particulares e a equipe de comando. Todo o pessoal tem trabalhado muito desde a noite de quinta-feira [quando a rainha Elizabeth II morreu] para se deparar com isso. As pessoas estão muito alteradas”, confidenciou um informante não identificado ao jornal britânico.
Serão afetados com a demissão os secretários particulares, o gabinete financeiro, a equipe de comunicação e os empregados domésticos. De acordo com o portal, alguns colaboradores trabalhavam há anos para Charles. Parte dos profissionais soube da notícia durante a cerimônia em homenagem à rainha na Catedral de São Egídio, na capital escocesa de Edimburgo, na segunda-feira (12/9).
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O The Guardian teve acesso à carta enviada ao funcionários. O documento traz explicações do principal assessor do rei, Clive Alderton. “A carteira de trabalho anteriormente ocupada por esta residência em apoio aos interesses pessoais do príncipe de Gales, antigas atividades e operações domésticas deixarão de ter continuidade, e a Clarence House será fechada. Espera-se, portanto, que os postos baseados principalmente na Clarence House deixem de ser necessários”, destacou.
Em nota, o Sindicato dos Serviços Públicos e Comerciais condenou a decisão de anunciar os cortes de pessoal durante o período de luto. Chamaram a atitude do rei de “sem coração”.
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