Pintor Marcos Mendonça faz sucesso em Brasília com retratos realistas
Personalidades brasilienses foram desenhadas pelo artista, como Cleucy Oliveira, Roseane Jordão, Janine Brito e Rosângela Lacerda
atualizado
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Adentrar em uma casa e encantar-se com um retrato na parede. Na capital, centenas de obras de arte traz estampada a assinatura do pintor Marcos Mendonça, conhecido pela precisão e realismo dos traços humanos. Diversas personalidades brasilienses se viram desenhadas pelas mãos do paulistano, como Cleucy Oliveira, Roseane Jordão, Janine Brito e Rosângela Lacerda.
Os retratos feitos por Marcos fazem sucesso em Brasília. No Dia das Mães foi a alternativa para surpreender a matriarca de modo especial. Há quem queira ter um quadro para chamar de seu e recorra aos dotes do artista.
O lado artístico de Marcos pulsa forte desde a infância. Quando criança, um dos passatempos favoritos era desenhar. A paixão pelo segmento continuou na adolescência, o que motivou o paulistano a ir atrás de novas técnicas. Nessa trajetória, ele deparou-se com a pintora goiana Maria José. Ela ensinou a pintura em pastel seco, colocada em prática nos retratos.
Marcos desenvolveu ainda mais a técnica à época em que morou em Los Angeles, nos Estados Unidos. Lá, fez sua primeira exposição individual na região de La Crescenta. De volta ao Brasil, o pintor teve obras individuais à mostra na inauguração da loja Magrella, no ParkShopping.
Ao longo de três décadas, Marcos precisou dedicar-se à vida empresarial e, por isso, retratava esporadicamente. No período, o artista aumentou a bagagem de referências. “Pesquisei com mais profundidade as obras de Edgar Degas em pastel seco e dos grandes retratistas da história”, recorda, em conversa com a coluna Claudia Meireles.
Há três anos, o artista retomou os desenhos no papel murilo francês e viu as solicitações de retratos despontar. “A beleza de uma pintura é inigualável quando o retrato é feito com a técnica apurada”, ressalta o paulistano. Em seus trabalhos, ele “toma a liberdade de trazer detalhes” de Gustav Klimt, Rembrandt Harmenszoon, Salvador Dalí e Leonardo da Vinci.
“Sempre fico emocionado em retratar e alguns guardam momentos especiais. Alguns quadros lembram clássicos, como a La Maja, de Goya, ou de Peter Paul Rubens. Também tenho minhas meninas ao estilo Peter-Auguste Renoir”, garante Marcos Mendonça.
Segundo o artista, os retratos podem ser de corpo inteiro ou poses informais. Ele pede que sejam enviadas fotografias para se inspirar.
Em alguns trabalhos, o artista se inspirou na arte de Andy Warhol, enquanto em outros recorda a técnica de Claude Monet. Fica a cargo do cliente escolher o desenho colorido ou preto e branco. Na maioria das vezes, os retratos são de mulheres, mas Marcos também faz de homens e crianças.
Em relação ao tamanho da obra de arte, a pessoa tem de repassar ao pintor as medidas da superfície onde pretende expor. “O importante é que fique como recordação quase viva do momento e da pessoa. Considero como a melhor lembrança física que alguém possa deixar para as gerações futuras”, afirma o artista.
Segundo Marcos, os retratos pintados “caíram em desuso” devido à popularização da fotografia. Entretanto, ele vê a tendência voltar com força, visto o quanto passou a ser requisitado atualmente. “Faço com enorme prazer. É minha obrigação procurar na técnica e na perfeição.”
Novos projetos
Há duas semanas, o pintor lançou o Marcos das Histórias, canal no YouTube. “Tratam-se de bate-papos, apenas. A ideia é ajudar a passar a pandemia”, explica. Nos vídeos, ele conta curiosidades sobre diversos assuntos. O Cristo Redentor, Coliseu e Hollywood foram abordados na conversa descontraída do artista de São Paulo. Confira abaixo!
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