Ph.D Gisèle Szczyglak apresenta livro em evento do Elas Pedem Vista
“As mulheres precisam assumir o controle”, reforça Gisèle Szczyglak no livro Subversivas — A Arte Sutil de Nunca Fazer o que Esperam de Nós
atualizado
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O grupo de advogadas Elas Pedem Vista convidaram a doutora em filosofia Gisèle Szczyglak para um bate-papo na noite desta quarta-feira (27/4). A pensadora apresentou o livro Subversivas — A Arte Sutil de Nunca Fazer o que Esperam de Nós, com lançamento previsto para este sábado (30/4). A conversa teve intermédio de Kika Neves e Janete Vaz. O evento ocorreu no auditório Maurício de Campos Bastos, fixado no escritório Caputo Bastos e Fruet Advogados, no Lago Sul.
Ao todo, 80 convidados debateram e aprenderam sobre como as mulheres têm o poder de mudar o mundo na sociedade atual. Publicada pela Editora Cultrix, a obra teve a edição em português estreada com exclusividade no evento.
Na avaliação de Gisèle, o fato da mulher não dispor de uma papel igual e em equilíbrio aos homens se enquadra como “um problema cultural, mas não natural”. O livro oferece alternativas para o público feminino alterar paradigmas que diminuem a função da mulher. De acordo com a pensadora, esse pensamento vem desde a Pré-história e alcançou um novo patamar na Grécia Antiga.
“O homem podia pensar sobre o mundo, enquanto a mulher deveria ficar em casa atenta aos cuidados do lar e dos filhos”, enfatizou Gisèle Szczyglak. Ela também tem pós-doutorado em sociologia.
Quando questionada a respeito da solução de mudar o papel da mulher na sociedade, a filósofa ressaltou que é necessário primeiramente transformar a mente, a forma de pensar e de refletir princípios. Em seguida, ela orienta criar laços para montar uma rede de empoderamento com o objetivo de unir forças e transformar o planeta. Outra sugestão proposta é buscar apoio de homens humanistas e feministas.
“Sem aviso, os homens tornaram-se ‘homens’ — no sentido de ‘humanidade’. Através da subversão, as mulheres podem recuperar seu lugar de direito na civilização”, escreveu a doutora em filosofia no resumo do livro. Ela acrescentou: “As mulheres precisam assumir o controle. Para entrar na subversão, é preciso lucidez e autoconfiança, para poder decifrar os códigos, dar o passo de forma necessária”.
Link com o Brasil
A relação de Gisèle com o Brasil começou em 2016. À época, a pensadora veio ministrar cursos em diversos estados tupiniquins. No ponto de vista da filósofa, as brasileiras desfrutam de coragem e disposição. “As brasileiras têm vontade de transformar o mundo, além de uma energia muito particular”, salienta a convidada francesa em entrevista à coluna Claudia Meireles.
O livro Subversivas — A Arte Sutil de Nunca Fazer o que Esperam de Nós estará nas livrarias a partir de 3 de junho. Neste sábado (30/4), haverá um evento na Livraria Circulares, situada na Asa Norte.
Veja os cliques do evento:
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