A noite da última quinta-feira (4/5) ficou marcada na memória de Patrícia Monteiro. A artista reuniu amigos e familiares em uma experiência imersiva na exposição Cerrado Vivo, no espaço Flux Estúdio.

Toda a direção de arte foi pensada para que os convidados sentissem e vivenciassem um dos maiores biomas do Brasil.

Folhas secas foram espalhadas por todos os lugares, desde a entrada até a sala onde as obras foram expostas. Outros elementos, como flores amarelas, pássaros feitos de mosaico e troncos de árvores foram pendurados para auxiliar no processo imersivo.

Veja as obras:

De forma consciente, Patrícia traz a reflexão sobre a importância da preservação do Cerrado — em especial o alerta para as constantes queimadas no período da seca — e também ressalta a beleza da sua fauna e flora.

“Eu trago muito no meu trabalho a questão do fogo, algo que destrói e constrói. Essa renovação que o fogo e o Cerrado naturalmente trazem, mesmo com as queimadas, deixo muito claro nas minhas obras. Além das paisagens da Chapada, que me identifico e passei parte da minha infância e adolescência. Tentei trazer todas as memórias afetivas para a exposição”, explica Monteiro à coluna.

A riqueza dos detalhes deixou todos os presentes impressionados. Para trazer o máximo de realismo, a pintora assume uma espécie de abstrato, com pinceladas fortes e diferentes técnicas, uma delas chamada de batik — feita com cera de abelha, que se transforma com calor e deixa o resultado imprevisível.

No discurso, Patrícia agradeceu, em especial, o apoio da família na sua profissão e aos curadores Govinda e Phil Moretzsohn. Para acompanhar a experiência imersiva, os convidados saborearam delícias do buffet de Rafael Massayuki e bebidas do bar de Pedro José.

Veja os cliques da noite:

Serviço
Espaço: Flux Estúdio
Buffet: Rafael Massayuki
Bar: Pedro José
Som: Blower Produções

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