Palácio negou, mas documentos expõem que Andrew teria apalpado jovem
Quando as acusações contra o príncipe Andrew vieram à tona, o Palácio de Buckingham refutou como “categoricamente falsas”
atualizado
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O príncipe Andrew foi acusado de abuso sexual por Virginia Giuffre, uma das vítimas do financista bilionário Jeffrey Epstein, comandante de um esquema de tráfico sexual de menores de idade. À época, o Palácio de Buckingham negou as alegações, chamando-as de “categoricamente falsas”. Entretanto, documentos divulgados nesta quinta-feira (4/1) demonstram o contrário.
Conforme conteúdo revelado pela revista estadunidense Newsweek, Andrew teria apalpado o seio de uma jovem, chamada Johanna Sjoberg. Em depoimento, ela afirmou que a atitude do príncipe teria acontecido em uma das casas de Epstein em Nova York, nos EUA, em 2001.
Na declaração, Sjoberg contou que estava sentada em um sofá com Andrew e outra vítima de Epstein, Virginia Giuffre. O príncipe segurava uma marionete no colo. Em seguida, colocaram as mãos do fantoche no peito de Virginia e o integrante da realeza pôs as mãos no seio de Johanna.
Quando Virginia Giuffre apontou Andrew como um dos clientes da rede sexual de Epstein, o príncipe refutou todas as acusações. Entretanto, ela usou uma fotografia para comprovar que conhecia o membro da família real. Na imagem, aparece também Ghislaine Maxwell, ex-namorada e cúmplice do financista bilionário.
Giuffre chegou a abrir um processo judicial contra o príncipe Andrew. Em entrevistas, ela afirmou que o filho da rainha Elizabeth II chegou a abusar sexualmente dela por três vezes, quando ela tinha 17 anos. Em fevereiro de 2022, as duas partes firmaram um acordo extrajudicial. Segundo a imprensa, o trato foi de 12 milhões de libras, ou seja, R$ 75 milhões.
Caso Epstein
Com o fim do segredo de Justiça de um processo movido contra a socialite britânica Ghislaine Maxwell veio à tona, nesta quinta-feira (4/1), a divulgação de nomes ligados ao bilionário Jeffrey Epstein, acusado de exploração sexual de menores. Ela era namorada do magnata, que morreu na prisão em 2019. Juntos, os dois foram acusados de comandar um esquema que envolveu figuras de destaque.
A nova lista traz personalidades como Michael Jackson, Leonardo DiCaprio, Naomi Campbell, Cameron Diaz, Bruce Willis, Stephen Hawking e Cate Blanchett. Na relação de ex-presidentes constam Bill Clinton e Donald Trump, ambos estiveram no cargo de mandatário dos Estados Unidos. Até o ex-diretor do FBI Louis Freeh apareceu entre os citados.
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