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O que acontece com o corpo quando há o consumo excessivo de proteínas?

Para entender os efeitos do excesso de proteínas no corpo e possíveis consequências, a coluna conversou com a nutricionista Jéssica Barreto

atualizado

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Virojt Changyencham/Getty Images
Foto colorida de mulher agachada com as mãos no joelho. Ela está em uma academia - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de mulher agachada com as mãos no joelho. Ela está em uma academia - Metrópoles - Foto: Virojt Changyencham/Getty Images

Para criar músculos, é preciso fazer a soma entre exercícios de força e alimentação rica em determinados macronutrientes. Entretanto, há quem exceda no consumo de proteínas. O que deveria contribuir com a meta corporal, pode gerar uma subtração. Para entender os efeitos do excesso da substância no corpo e possíveis consequências, a expertise da nutricionista Jéssica Barreto foi acionada.

De acordo com a nutricionista da Bahia, o excesso de proteína, por si só, não é uma preocupação maior do que o consumo exagerado de qualquer outro macronutriente, a exemplo de carboidratos ou gorduras. “Quando o corpo recebe mais proteínas do que o necessário, esses aminoácidos podem ser convertidos em glicose ou gordura, dependendo das necessidades energéticas do organismo”, explica Jéssica.

Foto colorida de uma mulher vestida de rosa que se prepara para correr - Metrópoles
Aumentar a massa muscular requer a combinação atividade física e alimentação com fontes de carboidratos e proteínas

Conforme sustenta a especialista em nutrição, torna-se preocupante o excesso de calorias provenientes de qualquer fonte, incluindo as proteínas. Jéssica salienta que costumam citar esses macronutrientes como “problemáticos”, porque podem ocasionar doenças renais, contudo ela faz um apontamento: “Assim, todas as pessoas com obesidade, que frequentemente seguem dietas hipercalóricas, teriam problemas renais antes mesmo de desenvolverem a síndrome metabólica.”

“Isso não acontece, indicando que o problema não está na proteína, mas sim no consumo calórico excessivo de forma geral”, prossegue Jéssica Barreto. A nutricionista aconselha ser “sempre importante manter uma dieta equilibrada”. Uma alimentação balanceada garante que todos os nutrientes essenciais estejam sendo consumidos e evita a ingestão excessiva de proteínas em detrimento de outros ativos.

Composição com alimentos ricos em proteínas
Carne, ovos, oleaginosas, frango e queijo são fontes de proteínas

“Em pessoas saudáveis, o consumo excessivo de proteínas não afeta negativamente os órgãos, como os rins, que muitas vezes são citados em preocupações sobre dietas hiperproteicas. Estudos científicos têm mostrado que a ingestão elevada desse macronutriente só apresenta riscos em indivíduos que já possuem doenças renais ou uma predisposição genética para essas condições”, frisa.

Quando um indivíduo é saudável e acaba por comer fontes de proteínas exageradamente, Jéssica Barreto esclarece quanto aos rins serem “perfeitamente capazes de processar e excretar o excesso” dos macronutrientes sem causar sérios danos ao organismo. A nutricionista pondera sobre a quantidade ideal de proteína variar conforme o nível de atividade física e as necessidades individuais.

Foto de mulher com roupa de malhar e segurando uma barra de proteína - Metrópoles
A nutricionista enfatiza sobre manter uma alimentação balanceada

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