Nutricionista revela a maneira mais saudável de preparar ovo
Cozido, frito, mexido, omelete ou ovo poché? À coluna, a nutricionista Amanda Figueiredo revela a melhor forma de preparo
atualizado
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O ovo é um alimento acessível e repleto de benefícios para a saúde. Rico em vitaminas e minerais como fósforo, zinco e selênio, ele tem propriedades antioxidantes, é fonte de proteínas e ainda contém ácidos graxos como ômega 9.
Versátil, pode ser consumido desde o café da manhã até o jantar, sendo um excelente protagonista em receitas doces e salgadas. Mas, afinal, quais são as maneiras mais comuns de preparo desse alimento?
De acordo com a nutricionista Amanda Figueiredo, os métodos mais tradicionais são: cozido, frito, mexido, omelete e ovo poché. Contudo, visto que os profissionais de saúde prezam pela rotina alimentar equilibrada, ela, assim como os colegas, costumam recomendar, principalmente, o ovo cozido.
“O ovo cozido se destaca, pois não exige o uso de óleos ou gorduras, o que o torna uma alternativa mais saudável”, justifica.
Amanda, no entanto, também sugere o ovo poché, outra excelente opção, embora não seja tão popular entre os brasileiros. “Já o ovo mexido e a omelete, quando preparados com um fio de azeite, são boas escolhas, especialmente quando enriquecidos com vegetais como tomate e espinafre, além de temperos naturais como orégano, cúrcuma e tomilho”, aconselha.
Azeite ou manteiga?
Conforme a nutricionista esclarece, o azeite de oliva extra-virgem é uma escolha mais saudável em comparação à manteiga, pois é uma fonte de gorduras saudáveis e antioxidantes, e ainda conta com propriedades anti-inflamatórias. “Ele traz benefícios para a saúde cardiovascular e pode ser consumido com maior segurança em uma dieta equilibrada”, argumenta.
Por outro lado, a manteiga é rica em gorduras saturadas e deve ser consumida com moderação para evitar impactos negativos à saúde.
Para a especialista, o principal erro ao preparar receitas com ovo é o uso de óleos refinados comuns, como óleo de soja, milho ou canola, que são ricos em gorduras trans ou saturadas. “Essas gorduras podem ser prejudiciais à saúde cardiovascular e aumentar o risco de inflamação no corpo”, conta.
“A margarina também se destaca como vilã, pois é um produto altamente processado, repleto de gorduras pouco saudáveis”, ressalta Amanda Figueiredo.
Outra prática contraindicada, segundo a profissional, é adicionar embutidos, como salame, mortadela e apresuntado, aos preparos. Ela explica que essas carnes processadas contêm ingredientes pouco saudáveis e um alto teor de sódio, o que pode comprometer a saúde.
Portanto, ao optar por métodos de preparo mais saudáveis, como o uso de azeite de oliva, temperos naturais e cozinhar os ovos de forma adequada, é possível preservar seus nutrientes e garantir que eles se tornem uma fonte deliciosa e nutritiva de proteínas e outros nutrientes essenciais.
Leia: Caso Virginia: qual é o limite de ovos que podemos comer por dia?
Qual é a melhor frigideira?
Quanto ao uso de utensílios no preparo de refeições com ovo, a profissional opina que as opções de cerâmica, aço inoxidável e ferro fundido são alternativas mais saudáveis, com menor risco à saúde e maior durabilidade no preparo dos alimentos.
Já as panelas antiaderentes, como as de teflon, embora sejam convenientes para preparar ovos devido à sua superfície que impede que os alimentos grudem, não são a melhor escolha a longo prazo. Isso se deve ao risco de liberação de substâncias químicas prejudiciais quando aquecidas a altas temperaturas.
Entretanto, o mais importante, segundo ela, é sempre controlar a temperatura de cozimento, evitar utensílios de metal e optar por gorduras saudáveis, garantindo que o preparo dos ovos seja nutritivo, seguro e benéfico à saúde.
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