Nutricionista lista 4 alimentos “venenosos” para quem tem pré-diabetes
A nutricionista Lindsey DeSoto alertou sobre determinados alimentos serem considerados “ruins” para pessoas com pré-diabetes
atualizado
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Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), há atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas com a doença, o que corresponde a 6,9% da população nacional. Antes da pessoa ser diagnosticada com a condição, pode vir a apresentar a pré-diabetes, quando os níveis de açúcar no sangue estão acima da média, mas não o suficiente para serem classificados como a síndrome metabólica tipo 2.
Caso ainda não tenha sido diagnosticado com a condição, mas integra o grupo dos pré-diabéticos, a nutricionista Lindsey DeSoto alertou sobre determinados alimentos serem considerados “ruins” para pessoas com pré-diabetes. De acordo com a especialista em nutrição clínica hospitalar, tirá-los das refeições tende a evitar o desenvolvimento da síndrome metabólica. A doença é resultado do corpo não aproveitar adequadamente a insulina produzida.
Em entrevista ao portal norte-americano VeryWell Health, a nutricionista listou quatro alimentos que devem ser cortados da dieta por quem tem pré-diabetes. Além do rol listado, Lindsey reiterou que se deve eliminar também doces, bolos, carboidratos refinados, bebidas açucaradas e cereais adoçados. Ela salientou que aboli-los da alimentação é uma forma de se prevenir e “reduzir o risco da doença evoluir”.
1. Iogurte aromatizado
Embora pareça inofensivo e deixe fixado na embalagem ser uma boa fonte de nutrientes, o iogurte com sabor de frutas é rico em açúcar, ou seja, bastante perigoso para um indivíduo pré-diabético. De acordo com Lindsey, o alimento com coberturas extras, como doces, granolas e nozes também trazem quantidades consideráveis de carboidratos cristalizados comestíveis.
“O melhor tipo de iogurte para pré-diabetes é o tipo grego sem açúcar, porque tem um equilíbrio mais saudável de carboidratos e proteínas, o que pode evitar que o açúcar no sangue aumente”, explicou. A nutricionista receitou adquirir produtos não lácteos, o que inclui opções elaboradas com leite de amêndoas, soja ou coco. “Cubra com nozes, sementes e frutas vermelhas para adicionar sabor e crocância”, sugeriu.
2. Batatas fritas
Lindsay indicou parar de comer batatas fritas: “É um alimento que você necessita limitar, especialmente se tiver pré-diabetes”. Ela esclareceu a respeito do legume por si só dispor de alto teor de carboidratos e de uma pontuação elevada no índice glicêmico. “Significa que fazem com que o açúcar no sangue e a insulina aumentem rapidamente”, destacou.
Quem gosta de consumir batata frita, fica a dica da nutricionista de que o pré-diabético precisará se acostumar com a opção do legume assado. “Estudos também mostram que o consumo frequente de alimentos fritos pode aumentar significativamente o risco de diabetes tipo 2. Em particular, uma meta-análise descobriu que comer três porções de batatas fritas por semana aumenta o risco doença em quase 19%”, relatou a especialista.
3. Frutas secas
Conforme explanou Lindsey DeSoto, as frutas secas tendem a ser consideradas perigosas para um paciente com pré-diabetes pelo seguinte motivo: “Durante o processo de secagem, as frutas perdem água e volume. Como resultado, o conteúdo de nutrientes, calorias e açúcar se torna mais concentrado do que tipo inteiro fresco”.
A expert reiterou que costumam adicionar açúcar nas frutas secas ao longo do processamento. Na avaliação da nutricionista, as melhores escolhas para um pré-diabético são opções frescas e congeladas sem adição de açúcar. Caso continue querendo degustar o alimento desidratado, Lindsey recomendou “ficar atento ao tamanho da porção”.
“Por exemplo, 1 xícara de metades de damasco seco contém 313 calorias e 69 gramas de açúcar. Por outro lado, 1 xícara de metades da fruta fresca soma 74 calorias e 14 gramas de açúcar”, exemplificou.
4. Gorduras saturadas
Tendo se baseado em estudos, a especialista detalhou que uma dieta rica em gordura saturada diminui a sensibilidade à insulina e, assim, contribui para o desenvolvimento de diabetes. Alimentos fontes do lipídio são manteiga, molhos cremosos, óleo de coco, pele de frango ou peru e carnes com alto teor de gordura.
A nutricionista orientou fazer trocas inteligentes na alimentação, no caso, deixando de lado fontes de gorduras saturadas para monoinsaturadas e poli-insaturadas por ajudarem na regulação do açúcar no sangue, conforme demonstraram pesquisas. Lindsey DeSoto instruiu incluir nas refeições abacate, salmão, azeite, nozes, sementes e manteiga de amendoim.
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