Nutricionista cita 7 chás “venenosos” para grávidas e lista os efeitos
A nutricionista Andrezza Botelho defende que os chás devem ser proibidos ao longo da gravidez. Alguns apresentam perigos para a mãe e o bebê
atualizado
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A descoberta da gravidez vem acompanhada de uma série de troca-trocas. É o caso das mudanças nos treinos para evitar qualquer esforço exagerado. Os médicos também recomendam fazer alterações na alimentação a fim de evitar diabetes gestacional. Os experts em saúde orientam não consumir álcool nos nove meses e a nutricionista Andrezza Botelho defende que outra bebida também deve ser proibida: os chás.
Com pós-graduação em nutrição funcional e especialização em transtornos alimentares pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Andrezza atende em uma clínica homônima em São Paulo. Em entrevista à Coluna Claudia Meireles, a especialista pontua que alguns chás são proibidos na gestação, principalmente nos primeiros três meses. Entretanto, ela vai além.
“Minha orientação para a grávida é não consumir ao longo da gestação, salvo os de frutas”, reitera a nutricionista.
Na listagem com os sete tipos de chás “venenosos” para grávidas, Andrezza explica como essas infusões podem prejudicar a gestação. O primeiro é o de arnica. Segundo a nutricionista, ele induz o abortamento, causa hemorragia e tem efeitos na formação fetal. Já a bebida quente feita com ginseng tende a causar má formação nos órgãos do bebê e atraso no desenvolvimento dele, alega a expert.
O chá de boldo também é perigoso, conforme salienta a nutricionista: “Hepatotóxica, a planta, por possuir a substância chamada ascaridol, aumenta o risco de abortamento e má formação fetal”. Em relação a bebida à base de carqueja, Andrezza Botelha sustenta que ela resulta no relaxamento do útero e aumenta a chance de perda gestacional.
A infusão de calêndula acarreta em hiperatividade uterina, enquanto o chá de sene ocasiona efeito laxativo. “Provoca diarreia até sangramento vaginal e contrações uterinas”, detalha. Outra bebida quente perigosa para as gestantes é a de cravo da índia. “Gera a contratilidade do útero provocando abortamento e trabalho de parto prematuro”, finaliza.
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