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No Caribe: Barbados dará visto de 1 ano a turistas que fizerem home office

Não faltam atrativos em Barbados, paraíso tropical com praias de areia branca e águas cristalinas. A alternativa visa estimular o turismo

atualizado

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DEA/V. GIANNELLA/Getty Images
Barbados
1 de 1 Barbados - Foto: DEA/V. GIANNELLA/Getty Images

Com o protocolo de evitar aglomerações em razão do novo coronavírus, empresas tiveram de se adaptar e determinar a implementação do home office. Diante do bom desempenho dos colaboradores, a medida fez com que algumas instituições aderissem ao trabalho remoto como definitivo. A nova realidade profissional deu um insight na primeira-ministra de Barbados, Mia Amor Mottley.

Ao reabrir as fronteiras aos visitantes nesse domingo (12/7), o país, situado em uma ilha do Caribe, dará a opção de visto de um ano a quem desejar executar o home office por lá. Em busca de estimular o turismo no país, essa é uma das alternativas pensadas pela primeira-ministra diante das dificuldades financeiras provocadas pela suspensão de viagens em decorrência da pandemia.

Em comunicado, Mia Amor Mottley declarou: “As pessoas poderiam trabalhar nas empresas dos seus respectivos países de origem enquanto permanecem em Barbados”. O programa de visto especial para quem quiser tocar o home office da ilha foi batizado de Barbados Welcome Stamp (Visto de Boas-Vindas a Barbados, em tradução do inglês).

Embora a primeira-ministra já tenha começado a divulgar a iniciativa, um representante do Ministério do Turismo do país contou ao portal Insider que, em breve, devem ser anunciadas mais novidades. “Os detalhes do visto ainda estão sendo finalizados pelo governo”, revelou a fonte.

Não faltam atrativos em Barbados, paraíso tropical com praias de areia branca e águas cristalinas. Desfrutam do destino como moradoras, as modelos India Hicks e Florence St George (ex-namorada do príncipe Harry).

Florence St George
Florence St George dá um aperitivo de como aproveitar a ilha caribenha quando estiver de folga do home office
India Hicks
India Hicks mora em Barbados. Quando acaba o expediente, dá para colocar o bronze em dia

Com o programa de estadias mais longas, Mia Amor Mottley espera atrair turistas e, consequentemente, capital externo para ajudar o país no processo de recuperação econômica. “Você não precisa trabalhar na Europa nem nos EUA ou na América Latina, se puder vir aqui e trabalhar por alguns meses por vez, volte quantas vezes quiser”, disse em comunicado.

Coronavírus

A ilha no Caribe não foi atingida de forma desenfreada pelo coronavírus. De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, Barbados registrou 98 pessoas infectadas e sete mortes. Segundo Mia Amor Mottley, não existem casos ativos no país atualmente.

“Isso é uma prova da vontade, disciplina e comprometimento do povo de Barbados, das autoridades de saúde, trabalhadores da linha de frente, dos serviços essenciais, da parceria social, da mídia, da polícia e das pessoas que estão nas fronteiras”, enfatizou a mandatária.

Barbados
Quem deseja fazer o home office com essa vista paradisíaca?

Por estar livre da Covid-19 há mais de 30 dias, a primeira-ministra decidiu reabrir as fronteiras nesse domingo (12/7), data em que algumas linhas aéreas internacionais retomaram os voos. É o caso do Canadá, primeiro país a liberar as viagens para Barbados. No Reino Unido, a British Airways começará a oferecer os serviços, uma vez por semana, a partir deste sábado (18/7).

Conforme levantamento da Associação de Hotéis e Turismo de Barbados, o turismo é a principal atividade econômica da ilha caribenha, sendo responsável por 40% do Produto Interno Bruto (PIB). Cerca de 30% da força de trabalho está estabelecida no segmento.

Regras

Antes de os turistas desembarcarem na ilha, deverão seguir algumas regras para evitar contaminar moradores e outros visitantes. “Nossa abordagem continuará sendo baseada na proteção de nosso país, nosso povo e nossos visitantes”, ressaltou Mia Amor Mottley. Viajantes de países de alto risco (com mais de 10 mil novos casos da Covid-19 nos últimos sete dias) são obrigados a fazer o teste da doença em, no máximo, 72 horas antes do embarque.

Quem não realizar o teste no tempo determinado, terá de fazê-lo assim que desembarcar no aeroporto. Em seguida, ficará em quarentena até receber o resultado, que poderá demorar por dois dias. Se der positivo, o turista será isolado e contará com os cuidados do Ministério da Saúde e Bem-Estar, informação publicada em comunicado à imprensa.

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